Para quem acompanha a vida do FC Porto e quem conhece a
história do clube há muito ou pouco tempo, o nome de Rui é sempre associado ao antigo
guarda-redes de futebol portista que, além de ainda ter sido titular da baliza
do FC Porto algum tempo, foi o suplente mais duradouro da história azul e
branca. Esse mesmo, Rui Teixeira, que durante muitos anos foi suplente de Américo,
o eterno Américo “Baliza de Prata” e por diversas vezes considerado o melhor
jogador do Campeonato Nacional – para se ver como Rui tinha então difícil
aspiração à camisola n.º 1, como era ao tempo também sempre o número do
guarda-redes que alinhava na equipa principal, na numeração das equipas de 1 a
11. Depois, com o fim da carreira de Américo, após um ano atípico duma lesão sofrida
por Rui e partilha da titularidade com vários guarda-redes (Aníbal, Vaz,
Antenor e Frederico), seguiu-se durante algum tempo ter sido dividida a camisola
n.º 1 do FC Porto com Armando, até que Rui foi titular e de permeio voltou a
dividir a defesa das balizas do FC Porto com outros colegas e inclusive como
suplente de Tibi, Torres e Fonseca, numa epopeia em que se manteve sempre fiel ao
FC Porto, onde acabou por fim como treinador de guarda-redes das camadas jovens.
Ora Rui Teixeira está hoje em dia de parabéns, ao perfazer
80 anos de vida neste dia 27 de setembro de 2022. Ele que nasceu em 1942.
Parabenizando o fiel guarda-redes portista, em jeito de
prenda pessoal, aqui se recordam pois dois episódios de seus primeiros tempos
de futebolista sénior do FC Porto, através de notas jornalísticas sobre esse
período.
Assim, do jornal O Porto de 1 de junho de 1963, recorda-se a
apresentação então feita aos sócios e adeptos portistas, quando começava a
entrar nas vistas dos assistentes aos jogos da Reserva do clube (equipa B) e se
sentava no banco lateral ao relvado, como suplente de Américo na equipa de honra.
E, já com algumas oportunidades de ter defendido a baliza
portista, havendo de permeio chegada a idade da tropa, em 1964 foi incluído na Seleção
Militar de Portugal, ao lado de alguns colegas titulares da equipa principal do
FC Porto, conforme notícia que se respiga da edição de O Porto de 19 de fevereiro
de 1964.
Parabéns senhor Rui. Que esta comemoração se repita por
muitos anos, em que possamos continuar a evocar em vida a carreira de Rui Fernando
de Sousa Teixeira.
Armando Pinto
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Nota: Na oportunidade vem a propósito recordar a carreira de
Rui Teixeira – conforme em anterior artigo foi aqui homenageado neste blogue “Memória
Portista”
(clicando em)
= Rui: O eterno suplente-efetivo do FC Porto
AP
Este artigo foi originalmente publicado neste site