Bruno Alves jogou até aos 41 anos e não tem dúvida que um jogador como o capitão portista faz falta a qualquer equipa, independentemente de jogar ou não, até pela boa energia que transmite. O atual diretor-desportivo do AEK de Atenas não fica surpreendido com a longevidade do ex-companheiro e aponta-lhe capacidade para prolongar a carreira
Pepe e Bruno Alves são dois exemplos de longevidade. Se o capitão do FC Porto completa o 40.º aniversário a 26 de fevereiro, o ex-internacional português fez o último oficial da carreira com 41 anos, dois meses e 20 dias. Os dois jogaram juntos no Dragão em 2005/06 e 2006/07 e formaram dupla na Seleção Nacional, pelo que, por conhecer tão bem o antigo companheiro, o agora dirigente não estranha que o luso-brasileiro continue a jogar ao mais alto nível.
“Não fico surpreendido com a longevidade do Pepe, porque, ao longo da carreira, sempre mostrou ser um jogador disciplinado, determinado e motivado. Mentalmente é muito forte. Se repararmos, depois de recuperar de uma lesão, o Pepe não precisa de muito tempo para estar em forma”, lembra Bruno Alves, atual diretor-desportivo do AEK de Atenas, em declarações a O JOGO, elogiando a boa forma que o capitão portista continua a demonstrar quando está prestes a completar 40 anos. “É um jogador que tem uma mentalidade forte e o corpo de um superatleta. Com esta idade, continua rápido e com muita força física”, destaca, frisando que, mesmo que alguns jogadores “tenham todas estas características, nem todos vão chegar a essa longevidade, porque há aspetos específicos de cada pessoa, seja de genética, do local onde nasceu e cresceu e até como treinou na infância” que podem influenciar.
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