O COMUNICADO
Face às últimas noticias veiculadas por alguma comunicação social, a Energy Soccer vem por este meio esclarecer o seguinte:
1 – A Energy Soccer é uma sociedade de direito privado português, auditada e com rosto, domiciliada única e exclusivamente em Portugal e com objecto social de mediação, gestão de carreiras e representação de praticantes desportivos. Emprega vários colaboradores, profissionais nas mais diversas áreas de gestão desportiva, sendo o Sr. Alexandre Pinto da Costa um dos quadros da empresa.
2 – A Energy Soccer como toda a empresa de mediação de activos desportivos, não opera sozinha, trabalhando com outros parceiros, nacionais e internacionais, para com os quais tem direitos e deveres.
3 – Tendo sido nos últimos dias atacada a empresa de uma forma baixa e vil, sem fundamento legal e com critérios jornalísticos mais que duvidosos, cabe-nos de uma forma transparente e alicerçada em documentos contabilísticos, esclarecer os seguintes pontos, no que respeita ao quadriénio 2012/2015.
a) Carlos Eduardo – jogador adquirido ao Estoril Praia SAD pelo FC Porto SAD, envolvendo o valor de 900 mil euros, sendo posteriormente vendido por vários milhões para o All Hilal. A Energy Soccer facturou 100 mil euros ao FC Porto no total das duas operações.
b) Quaresma – A Energy Soccer, responsável pela venda do jogador ao Besiktas (1,5 milhões de euros) facturou ao FC Porto SAD a quantia de 156 mil euros. Na contratação do jogador a Energy Soccer não emitiu qualquer factura ao FC Porto SAD por este negocio.
c) Em relação aos jogadores Christian Atsu , Rolando e Álvaro Pereira, como é do domínio público, eram três activos que não faziam parte do projecto desportivo do FC Porto SAD. A Energy Soccer, com a sua intervenção directa, auxiliou o clube a encontrar uma solução, não só poupando vários milhões de euros em salários dos atletas, como ainda proporcionou um encaixe financeiro de 16,6 milhões de euros. Pelo serviço efectivamente prestado a Energy Soccer facturou o valor total de 305 mil euros, correspondente a 1,84 % do total do encaixe financeiro.
d) Casemiro – A Energy Soccer tem todo o orgulho em ser um dos responsáveis, em parceria com a Doyen/Vela, por este negócio inédito no futebol português, que permitiu ter ao clube nos seus quadros, um jogador internacional brasileiro, proveniente do Real Madrid e tendo ainda recebido 7,5 milhões de euros. O jogador pretendido por vários clubes europeus de topo, foi cedido ao FC Porto por empréstimo, com opção de compra de 15 milhões de euros, conseguindo colocar a cláusula inédita de o Real Madrid quebrar a opção de compra pagando 7,5 milhões de euros ao FC Porto. A estruturação deste negocio permitiu ao FC Porto, liderada por esta parceria, a obtenção de 7,5 milhões de euros, estando desde o inicio estipulada a comissão da Vela na envolvência deste negócio, não tendo a Energy Soccer emitido qualquer factura ao FC Porto SAD.
4 – A Energy Soccer é falsamente acusada de ter “lucrado” durante quatro anos (2012 a 2015) cerca de 1,94 milhões de euros. Dizemos falso, porque o valor da facturação da Energy Soccer ao FC Porto SAD, nestes quatro anos, foi de 596 mil euros.
5 – A Energy Soccer reserva-se ao direito de, em tempo, agir judicialmente contra todos aqueles que coloquem em causa o seu bom nome e reputação.
Porto, 31 de Março de 2016