Conselho de Arbitragem divulgou documento após a reunião com os clubes profissionais em que, entre outras coisas, explica as situações de bola na mão e mão na bola.
O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol esteve esta quarta-feira reunido com os clubes dos campeonatos profissionais na Cidade do Futebol e fez uso de alguns lances polémicos já decorridos esta temporada para explicar a sua interpretação (e que recomenda aos árbitros) sobre mão na bola e bola na mão.
A exibição do árbitro João Capela no jogo do FC Porto em Chaves, para a Taça de Portugal, deu origem a grandes críticas por parte dos dragões. O Conselho da Arbitragem admite, na reunião, que o lance ocorrido ao minuto 93 era passível de grande penalidade, por mão de Leandro Freire. “Esta ação constitui infração”, revelou. Na ocasião, o Tribunal d’O JOGO, de forma unânime, também entendeu que havia motivo para castigo máximo, que, refira-se, não foi assinalado.
Ao minuto 104, o FC Porto também pediu grande penalidade, por braço de Rafael Assis na área flaviense. O Conselho de Arbitragem, aqui, aceitou a decisão de João Capela. “É um lance difícil mas aceita-se a decisão em deixar prosseguir o jogo”, explicou o CA, em consonância, de resto, com a análise do Tribunal d’O JOGO, que se mostrou dividido em relação ao lance.