A ideia principal passava por uma newsletter para adeptos. Foi daí que nasceu o Dragões Diário. Um mês depois da sua criação, o Dragões Diário deixou de ser, pelo menos em termos mediáticos, uma newsletter para adeptos: passou a ser o principal mecanismo de defesa e contra-ataque para o FC Porto em termos de comunicação.
O impacto na comunicação social está a ser imenso. Faz capas de jornais, motiva respostas institucionais, rende milhares de page-views e faz disparar as vendas de Barral Dermaprotect. Os adeptos do FC Porto concordam quase todos com o mesmo: isto só peca por tardio. Mas há cuidados a ter em conta.
Questão: isto é a palavra do FC Porto ou a palavra de Francisco J. Marques? Tendo experiência e responsabilidades como diretor de informação, FJM está identificado com o clube, percebe como funciona e logo custa a crer que alguma vez desse alguma resposta que não estivesse em sintonia com o que pensa o estado-maior do Dragão. Mas não deixa de ser curioso que todos os textos sejam assinados por FJM, ao contrário do que acontece, por exemplo, em comunicados oficiais. Logo, é o FC Porto quem está a falar ou FJM? Aparentemente, FJM em nome do FC Porto. Se assim é, que seja para continuar.
Mas a assinatura a título pessoal já é uma imagem de marca sua. De recordar o que escreveu quando trocou o jornalismo (Lusa, JN, Público…) pela direção de informação do FC Porto. «Ao longo da minha carreira de jornalista escrevi textos simpáticos e antipáticos para com o FC Porto, para com o Benfica, para com o Sporting e para com todos os clubes. É a vida. É um facto indesmentível que escrevi que o FC Porto se sagrou pentacampeão, que o FC Porto venceu a Taça UEFA, que o FC Porto venceu a Liga dos Campeões, a Taça Intercontinental, o tetracampeonato e nunca o fiz em relação ao Benfica, mas a culpa não é minha. Juro.»
CONTINUAR A LER O ARTIGO COMPLETO
Fonte: http://otribunaldodragao.blogspot.pt/2015/05/lopetegui-politica-de-comunicacao-do-fc.html