O treinador do FC Porto fez a antevisão ao jogo dos azuis e brancos frente ao Lusitano, agendado para sexta-feira, aproveitando para esclarecer algumas passagens da entrevista que concedeu à Gazzetta dello Sport.
Preparação para o Lusitano: “Foi uma semana atípica, até porque quando há estes jogos de seleções não trabalhamos com todos. Os jogadores que jogam pelo México chegaram há bocado, o Maxi ainda não chegou, a preparação nunca acontece como os treinadores querem. Os jogos da Taça são perigosos, onde a motivação é muito grande para estas equipas teoricamente mais pequenas e onde temos de ser muito sérios, respeitar muito o adversário. Podem achar que o FC Porto tem a vida facilitada e que eu estou a exagerar, mas não é nada disso. Quero a equipa concentrada para tentar ganhar a competição, que acho fantástica. O ambiente do dia da final é uma coisa incrível”.
José Sá no lugar de Casillas? “Não dou o onze, não o vou fazer. Fiz uma ou outra vez, mas isso teve a ver com uma situação diferente. José Sá? Está tudo bem com ele, treinou bem. Poderá haver uma outra alteração, mas isso tem a ver com a gestão e não por olhar para o jogo como sendo mais fácil ou difícil”.
Sobre a entrevista à Gazzetta dello Sport: “Esse senhor da Gazzetta é jornalista, que não conheço. Achámos por bem dar a entrevista, pedimos para a ler antes de ser publicada, lemos a entrevista e o que eu disse foi completamente adulterado. Muitas das coisas que vêm lá, vêm de uma forma completamente diferente. Muitas coisas vêm alteradas, e fico triste por isso. A imprensa portuguesa nesse aspeto está muito acima, na minha opinião. Quanto ao mercado, tivemos restrições naturais, que o FC Porto tem neste momento. Tivemos o Vaná como reforço, que ainda não jogou. Disse que, se fosse possível, o FC Porto ficaria mais forte em janeiro. Outra coisa que não entendo foi a polémica em redor do pedido para quebrar a hegemonia do Benfica. Se venho para aqui com a consciência de que o objetivo é ser campeão nacional, isso é uma consequência. Não entendo a polémica. Até perguntaram ao Rui Vitória sobre as minhas palavras… Isso não é o objetivo dos três grandes? Disse que vamos ser campeões pela forma como jogámos, Isso é o que os treinadores de Benfica e Sporting também dizem. Qual é a estranheza disso? Se tivesse dito alguma coisa totalmente estranha, até podia compreender a confusão. Querem que diga que vou lutar pelo segundo lugar? Dizer que desta forma vamos ser campeões? Isso é um discurso motivador. Estranho era se eu dissesse que íamos ganhar a Liga dos Campeões. Sonhamos com isso, mas não ando a dizer que a vamos ganhar”.
Fonte: O Jogo