Há animais que não sendo ferozes, são moluscos marinhos com oito braços e ventosas à volta da boca, sem qualquer espécie de esqueleto, e que largam tinta como meio de defesa. Esses moluscos que vivem no mar, têm em território português os seus fiéis seguidores, os quais fazem jus não só aos seus meios de defesa como também à sua característica de predadores.
O Polvo á la tuga, é constituído por muito mais de oito braços, usa as ventosas para sugar tudo o que o rodeia, não tem qualquer espinha vertebral pois só os Homens com H maiúsculo o podem ter, e persiste em lançar tinta nos jornais e revistas como forma de defesa, contra ataque e ataque.
No dia de hoje o Polvo voltou a atacar, lançando uma tinta nojenta com o sentido de “dividir para reinar”, incentivar a desunião interna, criar guerras entre adeptos no nosso clube, cultivar o distanciamento claque\clube, tudo com o único objetivo de criar ruído em torno do FC Porto, enquanto outros vão serenamente passeando Portugal de lês a lês de Ferrari Vermelho com o Pisca bem ligado.
Num artigo assinado por uma jornalista que destila veneno contra o FC Porto e o seu presidente há quase 3 décadas, para quem o anti-portismo é uma fixação diária traduzido numa agenda falacioso e baseada numa imaginação fértil, a qual só pode ser traduzida no papel graças ao beneplácito de uma linha editorial que se baseia em fontes anónimas, atropelando os mais elementares princípios básicos da deontologia jornalística, o Expresso dá hoje à estampa um artigo com o título “Super Dragões contra Super Dragão”.
Como sabemos ocupar o nosso lugar, sabemos a importância que temos e nunca nos quisemos colocar em “bicos dos pés”, percebemos claramente que o intuito não é atacar os Super Dragões, o seu líder, a sua direção ou os seus elementos. Esta ridícula tentativa de pôr o FC Porto e a sua claque nas bocas do mundo pelas piores razões, não tem qualquer eco no seio do grupo e olhamos para isto como meros abutres que se esvoaçam nos céus no Dragão, mas que batem violentamente na couraça da nossa indiferença.
Podem continuar a escrever e a mentir sobre nós, podem continuar a dizer que somos subservientes á direção do clube, podem continuar a dizer que somos a voz do dono ou do empregado, podem continuar a tentar colocar os sócios e adeptos uns contra os outros, podem continuar a fazer todos estes escancarados recados oriundos da cabeça do Polvo, pois nada disso nos desviará do nosso caminho. Esse será sempre trilhado com base no enorme Amor que sentimos pelo FC Porto, será sempre trilhado com base naquilo que acreditamos ser o melhor para o futuro do nosso amado clube.
Apelamos por isso á união entre todos…jogadores, treinadores, direção, claque, sócios, adeptos e meros simpatizantes. Ninguém mais do que aqueles que semana após semana deixam as suas famílias e amigos para acompanhar a nossa equipa querem os triunfos, vontade essa que de certeza é partilhada por todos os portistas. Ao mesmo tempo, seguramente que todos estamos tristes com os atuais resultados da nossa equipa mas não podemos deixar que o Polvo leve a melhor e nos coloque uns contra os outros! Nem por um minuto que seja podemos recuar nesta batalha contra os poderes instituídos, contra aqueles que nos querem derrubar e dividir, contra aqueles que fazem do boato e da mentira a sua forma de vida. O Porto somos todos nós e juntos vamos regressar ás vitórias!
E já agora, divisões dentro dos Super Dragões? Não estarão a confundir com outros grupos organizados, esses sim com diversos episódios, alguns deles públicos, onde por razões que não nos dizem respeito, existiram divisões internas? Pois, mas aí o jornalismo de investigação de referência do Expresso, meteu na gaveta os princípios básicos de equilíbrio e imparcialidade, esquecendo-se de efetuar qualquer tipo de abordagem. Seguramente mero esquecimento, aliás muito similar ao ocorrido recentemente, onde numa semana em que a grande “bomba” havia sido a investigação ainda em curso, sobre o escândalo financeiro a envolver Jorge Mendes e Cristiano Ronaldo, o Expresso fez manchete com os negócios que envolvem o nosso clube. Curiosamente, mais uma vez, o Expresso ainda não escreveu uma linha sobre negócios a envolver transações de jogadores afectos à cabeça do Polvo, mesmo sendo públicos casos verdadeiramente aberrantes. Estamos seguramente perante um caso que só a psicanálise poderá ajudar a resolver!
A Direção