Nuno Espírito Santo estava satisfeito com o ensaio frente a um adversário categorizado, classificando de positivo o jogo que encerrou o estágio.
“Foi um bom jogo, um bom teste, um bom treino a um ritmo elevado. Na primeira parte conseguimos apresentar muito da ideia que trazíamos para o jogo. Na segunda também… a espaços. Mas já fomos mais consistentes e organizados. Foi um bom teste”.
O treinador portista gostou de marcar primeiro, apesar do golo consentido e do empate final.
“Era um dos objectivos que pretendíamos. Temos, não só na pré-época mas também há algum tempo a esta parte, um estigma que queremos quebrar definitivamente. A equipa produz melhor se estiver bem no marcador. Mas já demonstrou capacidade para virar um resultado. Também conseguimos adiantar-nos, fazer uma pressão muito mais organizada a condicionar bastante o jogo do adversário. É um processo de crescimento que nos faz acreditar que este é o caminho”.
Nuno Espírito Santo deixa a Alemanha com mais certezas do que dúvidas, apesar de não abrir o jogo quanto a posições a reforçar ou a jogadores que o obrigaram a mudar de opinião.
“Tenho mais certezas. É importante termos estado este tempo juntos. Os jogadores estão mais unidos. É um grupo forte, que está muito motivado para o que pretendemos, que são vitórias e um futebol sustentado no tempo. Todos estiveram bem e agora há decisões a tomar”.
Otávio “batalhou” muito
“Satisfeito, não só por mim, mas pela equipa”, declara Otávio, em destaque no jogo e no estágio. “Estivemos bem, fizemos um bom primeiro tempo. No segundo também. Infelizmente não conseguimos a vitória. Mas a cada jogo tentamos melhorar o que o mister pede e quando começar o campeonato vamos estar bem melhor”, sustenta, reconhecendo “alguns erros para ajustar”.
“É sempre bom marcar primeiro. O nosso estilo de jogo é pressionar na frente e fazer os golos. Batalhei muito para chegar aqui. Fiz uma boa temporada no Guimarães. Estou em busca do meu espaço, mas não há certezas”, rematou.
Fonte : O Publico