Avançado do FC Porto abordou o sério problema físico que enfrentou, em entrevista ao podcast “WibCast”
As dificuldades na Arábia Saudita: “Tive uma lesão muito grave na Arábia, rompi o ligamento cruzado anterior do joelho. Foi tudo muito rápido. Em três dias lesionei-me. Fui chutado de lá, eles não me apoiaram em nada desde o primeiro momento em que me lesionei. Fiz o tratamento todo no Porto e sinto-me melhor a cada dia que passa. É uma lesão complicada, sinto-me bem, treino, mas ainda tenho uns receios.”
Ainda sente dores no joelho: “Quando fui operado, o médico falou-me em 12 meses. Na NBA, o seguro só liberta o jogador ao fim desse tempo. O jogador já pode treinar ao fim de oito meses, como é o meu caso, mas é um desporto com mais impacto. Falando de mim, com oito meses ainda sinto dores. São suportáveis mas não passam, espero que daqui a três meses esteja ‘zerado’. Liguei para três amigos que tiveram a lesão e todos voltaram a treinar com oito meses, eu voltei ao sexto mês. O FC Porto foi cinco estrelas, ajudou-me muito.”
Disciplina no tratamento: “Só precisava de voltar bem. Em seis meses e meio, estava todos os dias às 7h30 no clube. Saía às 14h00. Abdiquei de muita coisa. Um amigo disse-me que eu nunca voltaria a ser o mesmo. Eliminei essas coisas, não queria negatividade. Em janeiro reabria a janela e eu pensava que, se ficasse bom em seis meses, poderia ir para um clube ou ser inscrito pelo FC Porto, que era o que eu queria.”
Este artigo foi originalmente publicado neste site