O momento não é o melhor. Pelo contrário. O FC Porto atravessa uma das maiores crises de resultados de que há memória, mas Herrera garante saber que o ADN do clube é feito de vitórias e, por isso, entende o descontentamento dos adeptos. Desde que chegou, há três temporadas, que tem passado por um processo de aprendizagem sobre os dragões e não tem dúvida em explicar aos compatriotas o que é ser portista. Foi o que fez numa reportagem para a televisão mexicana “Univision” que foi para o ar na madrugada de segunda-feira, poucas horas depois de mais uma derrapagem da equipa, desta vez em Paços de Ferreira. “Desde que cheguei que estou a saber o que é ser portista e ser portista é ser um ganhador, um jogador que quer conquistar títulos. Na mente de um portista não há outra meta que não seja ganhar”, sublinhou.
A verdade é que Herrera ainda não conquistou qualquer troféu com a camisola do FC Porto. Isto porque não participou na Supertaça Cândido de Oliveira conquistada na estreia de Paulo Fonseca no banco portista. Em todo o caso, o médio conquistou o seu espaço e é, atualmente, um dos capitães da equipa, tendo aberto as portas a outros compatriotas. “Poder partilhar a equipa com Layún e Corona, mas também com Gudiño, que agora foi emprestado, e com o Omar Govea, que está na equipa B, é incrível. Não te sentes tão sozinho, convives com eles fora dos relvados”, referiu, apontando Layún como um exemplo. “Ter mexicanos a brilhar na Europa dá-me um enorme prazer como os casos do Layún ou o de Chicharito.”