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“A contestação senti-a no Porto x Tondela. Compreendo-a porque me senti mais envergonhado de uma exibição do FC Porto. Como adepto, junto-me a todos aqueles que protestaram.”
“Se quando uma equipa ganha são aplaudidos, quando perdem aceito a contestação. Falta de educação não senti. Como adepto, compreendo.”
“Petardos? Isso a mim não me diz nada, porque não tem a ver com a contestação dos adeptos. No fim de um jogo é natural que haja excessos. Agora, petardos às 3h30 da manhã não tem nada a ver com adeptos. Rebentaram petardos na minha rua, mas não em minha casa; foi na casa de um vizinho. Houve um estrondo e estragos no jardim. Mas eu não dei conta de nada. Às 20h tocaram-me à porta a dizer que era um vizinho da casa tal… e eu não conheço nenhum vizinho. A única coisa que conheço de lá é o Lucho González que tem lá uma casa mas que não vive lá.”
“Ao mesmo tempo puseram cartazes, fotografaram os cartazes, e dois minutos depois já não havia cartazes. Estiveram 2 minutos colocados. Hoje vi em vários jornais fotos dos jornais. Uma coisa é contestação, outra é violência a roçar o terrorismo. Agora, só não sabe quem foi quem não quer. É curioso que no dia seguinte há três jornais a publicar as fotos.”
“Não confundo contestação com isso, porque contestação eu aceito e faço parte. Fui contestado, pois claro. E percebo; eu contesto o clube, o presidente, tudo.”
“Não confundir contestação com terrorismo!”
“Se a brigada antiterrorismo quiser, não será preciso um Sherlock Holmes.”
“Felizmente os adeptos do FC Porto, como eu, como eu, chegaram ao final da paciência perante a situação. Compreendo, porque eu mesmo contesto o que se está a passar. O que eu ganhei não me interessa nada. Não me candidatei por aquilo que ganhei. Isso é passada, está no museu e é história que ninguém pode alterar. Eu candidatei-me porque vi que as coisas estavam mal e quero colocá-las como estavam. Sinto-me capaz, eu e a minha equipa. Tenho a certeza absoluta que vamos dar a volta ao que está mal. Batemos no fundo, mas temos de fazer a radiografia, ver o que está mal e corrigir.”
“Candidato-me para que o FC Porto volte a ser o que foi durante décadas.”
“O Corona e o Layún, por exemplo, são muito elogiados por terem vindo para o Porto. Mas temos que ter a noção que quando queremos um jogador e aparece um clube inglês que paga 10 vezes mais não temos hipóteses.”
“Comissões? O FC Porto é vítima da transparência dos seus atos e das suas contas. Porque todo o negócio que tem um intermediário nós sempre pagamos aos agentes. Mas isso é em todo o mundo. Passa-se com todos. Nós pagamos essas comissões com toda a transparência.”
“Posso-lhe dizer que houve um empresário que em dois anos ganhou mais de 10 milhões em comissões e ninguém se queixou. E não me arrependo disso. Se tiver de vender e pagar isso em 10% não me importo. Porque teria ganho 100 milhões. Em 3 anos foram 11 milhões e 300 mil euros. Nós pagamos entre 5 e 10%. Não conheço nenhum empresário que agora tenha os seus artistas, os coloque e não recebe comissão.”
“Nós não compramos jogadores da formação. Os jovens da equipa B vêm com uma opção de compra. Se entendermos que o jogador tem valor, nós compramos e aí assim pagamos comissão. Porque se não o empresário não faz o negócio.”
“Um jogador que chega à formação tem empresários. Qualquer miúdo tem um empresário. E esse empresário, quando um jogador vem da formação e acaba o contrato, só firma o contrato em certas condições. O Rúben Neves é do Jorge Mendes. No ano passado, o Jorge Mendes propôs-me a venda do jogador mas queria 10%, não aceitava receber menos.”
“Foi-me dito que havia um clube interessado nele. Mas o empresário disse-me que faria o negócio mas queria 10%. Isto para lhe dizer que mesmo quem vem da formação tem um contrato. E quando termina, está livre.”
“Desde que o jogador nos interesse… a mim tanto me faz pagar a este ou àquele. O que me interessa é a qualidade do jogador. Eu não prefiro nenhum empresário. Quero é jogador que joguem. Quero lá saber se é familiar, se é meu amigo ou inimigo. Já fiz transações com empresários que não gosto. Mas eu tenho é de fazer o negócio.”
“Toda a gente, sem exceção, uns por mensagem, outros por escrito, nos deram os parabéns pelo negócio com a NOS. Os adeptos não são parvos. Há os blogues, que não têm rosto, não têm nome… e é claro que há gente que não gostou. Naturalmente que quem tinha um negócio de 18 milhões e viu-nos a fazer um de 41 milhões. E isso não gostou.”
“Esse negócio vai-nos permitir maior estabilidade na equipa, manter mais tempo os jogadores no plantel porque não há necessidade premente de vender. Já não é para fazer estádios, piscinas ou pavilhões, porque isso está feito.”
“Vou-lhe dizer o seguinte. Em 2013/14, o FC Porto tinha de capitais próprios 33 milhões negativos. Em 14/15 subiu o passivo mas duplicou o ativo. E em vez de 33 milhões passou a ter 88 milhões de capitais próprios positivos. E em 2013 estávamos preocupados? Sim, por isso é que tratamos de fazer uma reversão. O nosso capital positivo é o melhor dos 3 grandes. O passivo do Benfica é de 429 milhões. O do FC Porto é de 286. Mas mesmo com este passivo, o Benfica tem capitais próprios.”
“E alguém os questiona? Não.”
“Os títulos não são valores materiais. Os sócios querem títulos. E eu. E você também. É óbvio que ninguém ganha sempre, mas também é óbvio que eu quero ganhar sempre. E tenho a certeza que formando uma equipa à imagem do caráter do FC Porto, vamos voltar a ganhar.”
“Se calhar foi isso. Deixei-o contratar jogadores que ele me garantia que eram jogadores para jogar e que fazia uma grande equipa. Alguns nunca jogaram. Não resultou. Eu contratei jogadores que não conhecia. Só fiado na opinião dele. O Adrián Lopez era fundamental, foi um esforço e o empresário garantiu-me que se não rendesse aqui o vendia pelo mesmo valor. Fomos enganados, falhou a opinião do treinador e do empresário. Sabe quem é o Campanha? Foi um dos que acreditei que era jogador para o Porto, mas que nunca tinha visto… Esse foi um dos eleitos do Senhor Lopetegui. A culpa foi minha porque confiei em quem não devia.”
“Já falei com os jogadores e disse-lhes: esta época acabou. Têm seis jogos para mostrar quem tem caráter e valor para jogar no FC Porto. Quem não tiver, não fica. Estes 6 jogos têm de ser de pré-época para no fim da época se fazer uma mobilização e ganhar! A Taça é em qualquer país a segunda mais importante. Nós já sabemos o que queremos; já temos jogadores que farão parte do plantel da próxima época. Jogadores que não estão no FC Porto e farão parte na próxima época. Tivemos necessidade de os colocar a jogar para ver as suas qualidades. O Otávio hoje todos sabemos que é jogador para o Porto. Mas não teve uma oportunidade com o Lopetegui.”
“O Rafa, da Académica, toda a gente sabe que vai ser um grande jogador. Tem dúvidas? Neste momento, com Maxi e Layún, não jogava. Por isso entendemos que lhe fazia bem jogar na Primeira Liga e num clube que toda a gente gosta e onde precisa de jogar. Se ficasse no FC Porto ia jogar na B. Agora não há dúvidas que o Rafa vai integrar o plantel. O Rafa está a brilhar, mas no Porto estaria na B. Hoje não temos dúvida nenhuma.”
“O Chidozie está como titular da equipa principal. E sabe qual é a sua categoria? Júnior! E lançar o Chidozie no Estádio da Luz não é de quem aposta nos jovens?”
“Josué e Otavinho vão regressar.”
“Grande aposta para o próximo mandato é fazer um grande centro de formação. Onde os jovens possam fazer a sua formação desportiva e intelectual. Um centro a sério!”
“Qualquer adepto que não queira ganhar campeonatos ou é maluco ou um infiltrado. Não conheço nenhum adepto do Porto, Benfica ou do Sporting que não queira ganhar o título. Mal de nós quando não quiserem. Mas são coisas diferentes: no plano desportivo vamos apostar forte, sobretudo no caráter. Outra é a formação.”
“Não queremos que entre um jogador por aquela porta e que pergunte onde é a de saída. Um jogador que entrar tem de perceber que está no top e que precisa de provar que merece estar no FC Porto.”
“É quem está a trabalhar comigo no novo projeto. Tem contrato de ano e meio. Peseiro tem as suas limitações neste plantel e os inconvenientes de um treinador que pega numa equipa a meio da época. Ele tem de trabalhar à pressão porque tem objetvos imediatos. Com esta derrota, que a todos nos encheu de vergonha… Eu sou presidente há 34 anos, não foi um golpe de estado. Os sócios querem… mais do que presidente, sou adepto. E como adepto quero que o Porto ganhe e que dentro de campo joguem à Porto.”
“Par o ano vai ver uma equipa à Porto e que vai jogar para ganhar.”
“Eu não lhe garanto nada. Mas o que é que o Peseiro tem a ver com a final da Taça? É com ele que estamos a analisar a equipa que temos, quem deve ficar e quem tem caráter para ficar. É nas dificuldades que se vê o caráter das pessoas. Quando se ganha são todos iguais. É agora que vamos ver com quem podemos contar. Não estou a individualizar. Todos têm de mostrar o caráter que têm.”
“Temos de mobilizar os adeptos para ganhar a Taça para entrarmos na próxima época a podermos discutir o primeiro título da época, a Supertaça.”
“É na Liga que se deve discutir se se apoio ou não este ou aquele. Eu acho que os clubes deviam na Liga discutir isso e ver os prós e os contratos da recandidatura do Fernando Gomes. E se se achar que é positiva, todos os clubes devem votar. O que eu não concordo é dizer que este clube apoia o Fernando Gomes… porque isso parece que ele anda a pedir.”
“O Fernando Santos tem todo o meu apoio. Foi muito bem escolhido. Agora, Portugal fará o Europeu consoante a forma do Ronaldo. Se tivermos a felicidade de ele estar bem podemos até ser campeões. E o João Moutinho é um jogador de primeira qualidade a nível europeu.”
“Sou obrigado a fazer alterações. Porque o último estatuto permitia-me ter 24 dirigentes e agora, um grupo de advogados mudou o modelo. Houve alterações e eu não dei opinião em nenhum parágrafo. E decidiram que dos 14 vice-presidentes passavam a 6 e dos 10 diretores também passam a 6. E isso obrigou-me a mudar. Dividi o clube em seis setores: o financeiro, cujo responsável é o Dr. Fernando Gomes; o jurídico, gerido pelo Adelino Caldeira; o futebol não é do clube, mas da SAD – Antero e Reinaldo Teles – o de património, engenheiro Eduardo Valente; casas e delegações, Alípio Jorge; e um novo grupo que é o planeamento e estudo de novos trabalhos e novos empreendimentos – professor Emídio Gomes.”
“Como adepto, magoa-me ouvir comentários de sócios que se perdeu o conceito de sócio, que o Porto trata os sócios como clientes. Entendi que devia arranjar um diretor para os sócios. O provedor dos sócios. Queria uma pessoa que sentisse o FC Porto desde pequenino. Então escolhi o Rodrigo Barros, que é neto do meu antigo presidente Afonso Pinto Magalhães. Nasceu no POrto, sabe o que é ter a paixão do Porto. Convidei-o e ele aceitou.”
“Uma equipa de caráter, de qualidade e de caráter isso é que é importante!”
“Não estamos interventivos no futebol português? Um diretor nosso é vice-presidente da Liga!”
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