Segunda-feira 1 de julho, ao início do mês de verdadeiro começo do verão e a começar a semana respetiva, em dia soalheiro com calor a aumentar da manhã para a tarde: Perante cenário ambiental legendado numa tarja a unir o motivo de reunião de amigos ao almoço, ocorreu o 1.º Encontro de antigos colaboradores do jornal O Porto, extinto mas de eterna memória. Incluindo, além dos membros ainda vivos, também um amigo convidado, como grande colecionador de jornais O Porto.
Ora a realização deste encontro conseguido, foi uma
interessante, afetiva e mesmo emotiva jornada de confraternização dos ainda sobreviventes
cronistas e articulistas do antigo jornal oficial o Futebol Clube do Porto. Tendo estado presentes (indicando por ordem alfabética) Amílcar Mendes, Armando Pinto, Armindo Vasconcelos, Carvalho Brochado, Carvalho
Couto, Domingos António Cabral, José da Cunha e Telmo
Esteves, mais o amigo convidado Paulo Jorge Oliveira. Entre cujas presenças foi sensibilizante todos nos revermos e particularmente
voltar a estar com o arquiteto Carvalho Couto, histórico chefe de redação e até
diretor interino mais carismático desse que foi o jornal do FC Porto,
entretanto extinto em 1986 na presidência de Pinto da Costa.
Algo especial, quão foi de verdade o acontecimento em apreço,
este reencontro que finalmente teve lugar, foi um bom Porto de Encontro de
gente do mesmo denominador comum. Cuja reunião teve então o condão de voltar a
juntar amigos, alguns dos quais já não víamos há muito tempo e entretanto apenas
comunicávamos através de contactos pelas redes sociais e por um grupo de
WatshApp criado para o efeito.
O encontro, à mesa em horas de almoço, iniciou-se com um
minuto de silêncio em homenagem aos amigos colaboradores do jornal entretanto já
falecidos; e degustou-se de seguida em largos momentos de convívio. Tendo
proporcionado efetivamente todos termos posto entre nós a conversa em dia, após
tantos anos. Servindo esta confraternização como espécie de revisão de
amizades, sem outros fins, além de motivo para falarmos do Futebol Clube do
Porto que nos faz palpitar os sentimentos. Sem qualquer ideia de retomo ao
passado, nem idealização de quaisquer possibilidades de ressurgimento ou nova
existência do jornal, até porque nem haveria eventuais possibilidades com as
atuais dificuldades monetárias, derivadas ao estado deixado pela anterior direção
do Clube. Embora nas conversas tenha estado presente natural lamento pelo desaparecimento
do jornal, que ainda conviveu com a revista Dragões alguns meses em 1985 e 1986,
mas depois desapareceu. Sem contudo a nova publicação ter substituído as
funções do jornal, que era mais de atualização noticiosa e fonte historiadora, além
de espaço de artigos de opinião e sensibilização. Tanto que os clubes
adversários não deixaram de ter seus jornais, ao contrário do que aconteceu no nosso clube.
«Foi um encontro à mesa, colorido de azul e branco. Passamos
em revista estórias e histórias com mais de 40 anos, numa confraternização
imbuída do mais puro portismo», como concluiu o colega José da Cunha, que soube
bem escolher o local do encontro. Para repetir, obviamente.
Levantados todos da mesa, com desejos de novo encontro, ficou vincado que verdadeiramente o FC Porto é mesmo um mundo grandioso, como ficou provado em mais este
almoço de portistas, antigos colaboradores do clube e hoje simples associados
e adeptos.
Desse belo e sensibilizante encontro, de oito amigos ainda
vivos, entre antigos membros de O Porto, mais o amigo convidado, ficam aqui algumas
imagens de amostra da confraternização acontecida, em tal convívio de
resistentes desta vida à Porto provinda de tempos memorandos.
Armando Pinto
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Este artigo foi originalmente publicado neste site