Fernando Gomes, o Bibota “Gomes do Porto”, está já no céu do sentimento dos que
gostamos do que e quanto ele representa.
Hoje a capa de pelo menos dois dos jornais desportivos
diários de maior impacto têm na primeira página o nosso Gomes. Sendo assim a frente desses diários especializados em desporto totalmente dedicada ao desaparecimento
mortal do Fernando Gomes, o Bi-Bota d’Ouro, falecido sábado e que este domingo teve
cerimónias fúnebres, antes de ser cremado.
Entretanto, ficou então depois alguma mágoa coletiva por
não ter sido possível ficar no Mausoléu do FC Porto, a repousar eternamente entre
Estrelas do FC Porto, ele que no céu fica a cintilar em luz viva de sentimento
azul e branco.
Respeita-se a vontade da família, embora se não saiba qual a
verdadeira vontade do Fernando Gomes. Mas de qualquer forma, restando suas
cinzas, em vez de as mesmas poderem ser lançadas nalguns sítios ou ficarem guardadas
à vontade de quem de direito, não seria possível uma parte, mesmo pequena que
seja, ficar junto aos restos mortais de Pedroto, Pinga, Soares dos Reis, Pavão,
Senhor Lopinhos massagista, Acácio Mesquita, Avelino Martins, João Lopes
Martins, João Augusto Silva, carismáticos ícones do referencial portista que estão
no Mausoléu do Futebol Clube do Porto, onde “Repousam Glórias do FC Porto”?!
De todo o modo Fernando Gomes é e será de todos nós
Portistas e continuará a ser, os que o recordaremos pela vida adiante. Por isso
aqui o autor destas considerações tem uma posição, como sócio do FC Porto, que
sou desde 1973, quando me foi possível: – Estou completamente de acordo com a
sugestão de André Villas-Boas: «O número 9 do Gomes é especial, não sei se era
justo propor a retirada da camisola 9 por ser número tão emblemático do jogo e
com cariz tão forte para os pontas-de-lança, mas as iniciais FG em cada número
9 do FC Porto seria uma honra histórica e para a eternidade. Esperemos que
algum sócio lance isso em Assembleia Geral.»
Ora, além disso, como complemento, num futuro também seria
da maior justiça colocar uma lembrança monumental de Fernando Gomes junto ao
estádio do Dragão, em local digno e de afluência da massa adepta portista.
Faltando em frente ao nosso estádio, por exemplo, alguma figura de estatuária
monumental, no exterior da nossa casa portista, mais até do que existe no
interior, ao género de algo do que se vê em espaços similares de outros clubes…
Pois seria isso uma boa maneira de passar a haver assim mais um local de grande e maior simbolismo do que é o sentimento portista.
Armando Pinto
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Este artigo foi originalmente publicado neste site