Hércules, figura mitológica de atributos humanos e divinos,
dotado de uma força descomunal tornou-se afamado e célebre por seus atos de
bravura e inteligência, mas que causou invejas e traições, o que instigou a ter
sido levado a andar em trabalhos difíceis. Cujas façanhas, desse ser tido como
semideus da mitologia grega, deu origem a um filme famoso e uma série em que
como filho de Zeus salva pessoas de monstros, demónios e seres humanos
malvados.
Já o Colosso de Rodes foi uma estátua grandiosa, a pontos de
ser considerada uma das históricas sete maravilhas do mundo. Representava o deus
do Sol da mitologia grega, havendo sido erguida na cidade e ilha de Rodes, em
280 a.C.. Construído para comemorar uma importante vitória, como foi o sucesso
de Rodes contra o governante macedônio Antígono Monoftalmo, cujo filho,
Demétrio I, sem sucesso, sitiou Rodes em 305 a.C.. De acordo com a maioria das
descrições contemporâneas, o Colosso era uma das mais altas estátuas do mundo
antigo. Estrutura que acabou por ruir por força de um terramoto, entre ciclos
da natureza.
Pois, como se deduz facilmente, tem pleno cabimento a
analogia em título, de ambos os casos. Por quanto tem havido quem por não
conseguir fazer nada parecido com a obra de Adriano Quintanilha, tudo tem feito
para destruir sua epopeia em prol do ciclismo. Entre quem endeusa figuras que
perderam Voltas a Portugal e etapas no estrangeiro por doping, mas em Portugal
não aceitam bem quem tem sucesso em grande estilo. Enquanto a Obra de
Quintanilha tem sido hercúlea, passando acima de trabalhos difíceis e
dificultados, mas sempre por cima, plena de sucesso grandioso.
A resposta a tudo isso está que em Portugal quando se fala
ou escreve sobre o nome Quintanilha logo ser associado ao “Homem de Sucesso da
W52”. Há outros Quintanilhas, mesmo de nome, incluindo políticos e de outros misteres,
mas o nome Quintanilha, mesmo sendo apelido associado pelo próprio como sua
marca pessoal, é de imediato associado ao do Homem da W52-FC Porto. Sendo atualmente
Adriano Teixeira de Sousa “ Quintanilha” um senhor de grande dimensão. A ponto
de se considerar que só um homem com a estatura do Sr. Adriano Quintanilha pode
amar tanto o ciclismo em Portugal. Felizmente que é com o FC Porto que ele
partilha esta paixão de vida.
Há uns dois anos, sensivelmente, segundo é voz corrente
entre o público acompanhante do ciclismo, houve um caso de doping na Volta a
Portugal, de um ciclista de uma equipa que lutava pelos primeiros lugares, mas
parece que foi abafado. Quanto a isso, nem sim nem nim, mas nada…. Depois, na
receção oficial do Presidência da República ao vencedor da Volta a Portugal e
representante da equipa vencedora também, foi o que se viu e ouviu, com o
Presidente da Federação a não ter uma palavra em público para quem sabemos… Este
ano, estranhamente nem se fala de uma equipa que teve vários ciclistas com
resultados positivos. Mas já dos ciclistas da W52-FC Porto, que estavam todos limpos
segundo as análises efetuadas e confirmadas, foram suspensos oito… Algo que com
lágrimas de crocodilo o atual diretor da Volta veio tentar fazer diluir, como
se possa haver Volta a Portugal em bicicleta a sério com a equipa portista
assim desfalcada.
Pois é, tem estado em marcha uma campanha oficial e injustificada
com vista a tentar anular a supremacia da equipa W52-FC Porto, para talvez acabar
com a sua existência. Esquecendo esses dirigentes e investigadores forjados que
o ciclismo português estava quase desaparecido quando o sr. Quintanilha
regressou e o salvou. A pontos que em Portugal já quase ninguém sabia sequer o
nome dos ciclistas que corriam. Ao invés do que tem acontecido de há anos a
esta parte, como todo o mundo sabe. A isso, embora fale e escreva apenas por
mim, quando o FC Porto voltar a deixar de ter ciclismo eu voltarei a não ligar
nenhuma a este desporto das bicicletas. E sei que muitíssima gente pensa e age
assim, igualmente. Bastando ver os banhos de multidão que têm acontecido, na
passagem da caravana dos ciclistas, perante a comparação possível que se pode
fazer com o que ocorria ainda não há muitos anos. E aí se verá quem gosta mesmo
de ciclismo ou quem sobrevive porque ainda pode haver ciclismo.
Toda esta apreciação e considerações têm razão de ser pela
atualidade do ciclismo em Portugal. Bem patente no panorama que o próprio sr.
Quintanilha apresenta na nota publicada este sábado no jornal O Jogo, edição de 23 de julho de 2022.
Armando Pinto
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Este artigo foi originalmente publicado neste site