Assim mesmo. Colocando o título e o tema na primeira pessoa,
expondo pessoalmente, pois sou eu que escrevo isto e descrevo o que senti, como
sinto o que é FC Porto. Sendo o acontecimento anual chamado Dia de Clube, organizado
por sócios e para os sócios do Clube, uma já tradicional ocorrência do mundo
portista com impacto na convivência de quem participa. Uma oportunidade
de convívio entre quem sente o mesmo denominador comum que é o Futebol Clube do
Porto, na nossa casa, quão é o ambiente do mundo desportivo e sobretudo
portista do Dragão. Bem como, sobremaneira, por contar com o Presidente do FC Porto,
a pessoa certa no lugar certo, como é a missão de Presidente do FC Porto, cujo
lugar de presidente é o posto presidencial que mais aprecio, para mim o mais
importante. Algo assinalável, pelo significado, por o Dia do Clube ter ocorrido
na véspera das nacionais eleições autárquicas, do chamado poder local, e mais
que quaisquer lugares presidenciais o de Presidente do FC Porto ser especial, do
Clube que tem de lutar contra tudo e todos no sistema desportivo e quiçá
político nacional; mas apesar das contrariedades e oposições, consegue manter
adeptos fiéis, dos que olham e colocam o Clube acima de tudo. O que torna o
Futebol Clube do Porto uma nação, mais que tudo.
Com efeito o Dia do Clube, este ano sob o lema “Coração Dragão”, teve abertura com a presença, convívio
e alocução de apresentação do Presidente do FC Porto. O que antes não
acontecia, mas agora aconteceu já pelo segundo ano consecutivo, na atual
presidência. Sabendo-se que a abertura é o momento mais aguardado, com toda gente
presente e em ansiosa expetativa, enquanto nos encerramentos já se verificam
ausências e menor atenção.
O Dia do Clube, coisa que não há nos outros clubes e tem
sido uma especialidade dos adeptos portistas, num Encontro de Portistas para
Portistas, teve mais uma edição neste outono de 2025. Numa realização bem
organizada e bem conseguida, que albergou tanta gente que o amplo espaço da
zona VIP do estádio esteve totalmente preenchido, com lotação máxima.
Transformando as horas ali passadas em momentos inesquecíveis.
Ora, neste sábado passado mas bem presente, 11 de outubro, foi
Dia do Clube no Estádio do Dragão. Onde, “perante uma plateia que esgotou a
lotação da Tribuna VIP, André Villas-Boas discursou na abertura do evento de
portistas para portistas e começou por «agradecer pelo movimento associativo
que se tem visto em várias frentes» e traduzido num crescimento anual de 15% no
número de sócios. Na ótica do presidente do FC Porto, «esta percentagem ainda
não reflete bem o verdadeiro significado do que é crescer e ser Porto», mas já
reflete «uma nova forma de viver o Clube e um novo compromisso com o FC Porto».
Grato pela militância dos associados, André Villas-Boas convidou-os a visitar no
fim o memorial ao Presidente dos Presidentes, um espaço «cada vez mais bonito e
sentimental» onde «há muitas fotografias, dedicatórias, mensagens e cartões de
sócio», objetos cheios de «valor simbólico». Na reta final do discurso, o líder
máximo do FC Porto constatou que a equipa principal de futebol tem «ambições
renovadas» e «um treinador que sabe o que é o FC Porto, o que é a relação
carnal dos adeptos com o Clube e o que são os valores do FC Porto», atributos
que permitem encarar a temporada 2025/26 com «uma energia renovada».” Assim como
adiantou ideias em curso sobre próximas realizações, como as entregas de
rosetas de associados em momentos significativos, incluindo a possibilidade de
futuramente o Dia do Clube poder coincidir com as comemorações do aniversário
do FC Porto. Tal como com a gala dos Dragões. Embora, naturalmente, haja
diversas possibilidades, pela possível sobreposição extensiva. Incluindo o Dia
do Clube não ser uma cerimónia de índole formal, mas aberta a todos os
interessados que se inscrevam em tempo útil (vendo que as inscrições costumam
esgotar em pouco tempo).
Tendo o Presidente André Villas-Boas concluído sua sentida
mensagem com votos pessoais também: «- Espero que vivam bem este Dia do Clube. Viva
o nosso Futebol Clube do Porto e que esta seja uma grande época. Investimos
muito na equipa e temos um treinador que sabe o que é o FC Porto, o que é a
relação carnal dos adeptos com o Clube, o que são os valores do FC Porto, o
sentimento e estamos todos com uma energia renovada.»!
Pois, no dia, vivemos bem o Dia do Clube. E quanto à época,
estamos com uma fé que há muito se não sentia. Enquanto no progarma do encontro sucederam-se paineis bem preenchidos, ouvindo histórias que enchem o idealismo portista e fazem parte do imaginário azul e branco. Tal como pudemos ouvir de viva voz comunicações que deram para perceber ainda melhor coisas de como é a mística sentida por quem viveu as peripécias do balneário portista e compreende a paixão dos apoiantes.
O Dia foi então mesmo bem vivido e de modo bem convivido.
Pessoalmente até de modo especial por logo no primeiro painel o orador
convidado ter sido Rui Cerqueira, homem do Clube que dispensa apresentações, e
que depois, já na hora de convivência, pude finalmente cumprimentar e com ele
conversar pessoalmente. Depois de bons contactos por via do blogue “Memória
Portista” e suas entrevistas televisivas dos “Universo Porto” e “Vencedores como Sempre” no Porto Canal, houve
finalmente oportunidade de estar com ele e poder reforçar a admiração que vinha
da ligação portista.
De permeio pudemos ver diante de nós e ouvir diretamente tanta
e boa gente que faz parte do sentimento público portista, como foram e são antigos
atletas e também atuais, incluindo dirigentes, homens e mulheres que vestem a
camisola dentro dos recintos dos jogos e também fora, ao serviço do nosso FC Porto.
E, entretanto, ainda por revermos amigos das mesmas lides e ficarmos a conhecer
outros, do mundo alvi-anil que nos toca bem cá dentro.
Bem como pude estar com o Nené Reis, amigo do mesmo
sentimento portista que até esteve presente com seus colegas do Covil do
Dragão; mais o Bruno Garcia, do Super Porto, cuja equipa é já familiar. E outros, obviamente, que basta nos vermos para sorrirmos
uns para os outros.
Em suma, foi um dia bem vivido, passado com gosto. E como
gostamos, no ambiente do Dragão. Do muito que é à Porto.
Armando Pinto
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