A 14 de dezembro de 1983 o FC Porto foi ao antigo estádio da
Luz para a decisão da Supertaça nacional de futebol dessa temporada, disputada
então em dois jogos. E aí, na 2.ª mão da prova, contrariando o que poderia
depender de no primeiro jogo o Benfica ter conseguido empatar nas Antas, a
equipa do FC Porto em casa do adversário acabou por obter uma saborosa vitória, sendo pelas mãos dos
jogadores portistas que a taça foi levantada.
Então a equipa do FC Porto vivia tempos difíceis com a
ausência do “Mister” Pedroto, em tratamento de sua doença na Inglaterra, e tinha
ainda alguns jogadores importantes lesionados. Mas, superando tudo, o FC Porto
foi lá a Lisboa arrecadar esse troféu, em pleno reduto benfiquista. Ora,
depois do empate nas Antas, no feriado e dia santo de 8 de dezembro, terminado
sem golos, no jogo de abertura da Supertaça, já depois, passados dias, a 14 desse mês do Natal, a equipa treinada interinamente
por António Morais deu a volta a tudo. Chegando até a estar perder frente ao
Benfica, mas fez a reviravolta ao resultado com golos de Frasco e de
Vermelhinho, regressando por fim ao Porto com o troféu na bagagem.
O FC Porto alinhou com: Zé Beto, João Pinto, Lima Pereira
(capitão), Eurico, Eduardo Luís, Jaime Magalhães (depois Semedo, aos 44 minutos),
Frasco (substituído por Quinito, aos 45 m), Jaime Pacheco, Sousa, Jacques e
Vermelhinho. Esses, e mais Teixeirinha e Bobó, que alinharam também no primeiro
jogo, inscreveram seus nomes nessa bela conquista.
Desse triunfo, a deitar para trás a fase de transição que se
vivia, ficou registado no jornal O Porto a vitória na Supertaça e mais amplamente
o período por que passava o futebol portista. Como se pode recordar através da
respetiva página, que para aqui se transpõe digitalizada (em duas porções,para melhor leitura), a fazer olhos à
memória.
Armando Pinto
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Este artigo foi originalmente publicado neste site