A 30 de Setembro de 1964, que nesse ano foi a meio da semana,
à quarta-feira, realizou-se em género de festival noturno de futebol uma Festa
de Homenagem ao guarda-redes portista Américo.
(Festa de homenagem, esta, que foi a primeira que lhe foi dedicada, pois em
1969 Américo voltou a ter uma segunda, essa então já de homenagem e despedida
de sua carreira de jogador, como guarda-redes.)
Pois em 1964, quando Américo era já muito popular
futebolista do FC Porto, e como reconhecimento a sua valia demonstrada em
diversos prémios de reconhecimento com que fora entretanto agraciado, teve
então sua festa de Homenagem. Como antes foi anunciado – conforme deu nota
atempadamente o jornal O Porto, apresentando o respetivo programa.
Ora, nessa quarta-feira, em noite de futebol, como ao tempo
era já ocasião de jogos importantes, e passadas duas semanas de o estádio das
Antas ter sido local do jogo internacional que resultou na primeira vitória do
FC Porto em jogos oficiais das competições europeias, contra os franceses do Lyon,
o estádio do FC Porto voltou a ter noite de gala com a Festa de Américo. Em dia
chuvoso, que acabou por impedir maior assistência, mas sem retirar brilho à
Festa. Como foi descrito na reportagem então publicada no jornal O Porto, em
seu número da semana seguinte.
Estando aí tudo descrito, na crónica de O Porto, sobre essa
Festa que teve como pontos altos os momentos de reconhecimento ao Américo, e como
prato forte do programa um jogo do FC Porto com o Sporting, acrescente-se a
constituição das equipas, como alinharam de início (pois Américo, que se
encontrava lesionado, foi depois substituído por Rui na baliza).
Por fim, como enquadramento da época e em sinal da admiração
pessoal nutrida por esse senhor guardião do FC Porto, recua-se a esse tempo também
com imagem textual de crónica escrita por um então pequeno aluno do ensino
primário, ainda. Quando aqui o autor também desta lembrança andava na 3.ª
Classe e, com letra e narrativa própria dessa idade, registei a Festa de
Homenagem ao Américo numa folha de meus apontamentos, depois arquivados e
sempre guardados.
Armando Pinto
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