Há 10 anos, em 2013, o Futebol Clube do Porto voltou a ter museu próprio. Algo que faltou durante alguns anos, a partir que em 2004 se deu a mudança definitiva do estádio das Antas para o estádio do Dragão, com o consequente encerramento e desmantelamento da antiga “Sala-Museu Afonso Pinto de Magalhães” – como era o nome do antigo museu portista, desde o tempo da antiga sede, junto à Câmara Municipal do Porto (onde hoje é um hotel) e continuou depois nos baixos da bancada da Maratona, nas Antas. Passando então em 2013 a existir o novo, chamado oficialmente “Museu FC Porto By BMG”. Onde estão patentes muitas das taças conquistadas, sobretudo do futebol, e algumas das diversas atividades desportivas, tal qual distinções do historial azul e branco e diversificadas recordações do mundo Portista. Embora ainda não todo o espólio existente!
Então, após a inauguração protocolar que ocorreu a 28 de Setembro, em 2013, no dia do 120.º aniversário do clube, houve depois abertura oficial ao público no sábado 26 de Outubro seguinte – a cuja manhã festiva se refere a reportagem fotográfica alusiva, com que se recorda esse dia.
Foi então também registado o aconteciemnto em reportagem impressa na edição do jornal O Jogo do dia seguinte. Em cuja fixação memoranda ficou também impresso o que faltava ainda fazer e ficou prometido para o futuro próximo. Enquanto não ficou ainda a haver diante dos olhos algumas peças de estimação, como o grande troféu Somelos-Helanca ganho pelo Américo, então distinguido como melhor futebolista nacional de 1968, por ser uma taça que enchia os olhos em anteriores vistas no antigo museu das Antas, tal qual a Baliza de Prata que o mesmo guardião Américo conquistou em 1964/65, entre outros exemplos. Por entre tantos objetos e adereços que falam da vida do F C Porto ao longo dos tempos. Embora se note, por outro prisma, que houve seleção dos trofeus colocados, pois não estão tantos como estavam nas salas-museu antigas, o que é de estranhar, pensando qualquer adepto que todas as taças conquistadas devam estar expostas, por quanto significam de dedicação e vibração. Havendo ainda então mais algumas colocações em falta. Tal qual na parte das modalidades ditas amadoras, de pavilhão e ar livre, deveria passar a haver algum espaço mais respeitante, com maior número de artigos, porque todo o passado do ecletismo do F C Porto merece uma mais ampla representação. Assim como seria de todo o interesse que, tal como está muito bem concebido o recordatório sobre os campos de futebol e estádios usados, também houvesse alguma atenção às instalações que existiram na cidade desportiva das Antas, bem como outras; tal qual nos lembramos da piscina, pavilhão ginodesportivo de treinos (Pinto de Magalhães), Gimnodesportivo de competições (Américo Sá), ginásio das Antas e da rua Alexandre Herculano, mais o atual pavilhão, ao tempo passado a chamar-se Dragão Caixa e atualmente Dragão Arena (para o qual até estarão em armazém algumas recordações alusivas à inauguração). Sem esquecer as diversas sedes sociais. Enfim, tudo isso e algo mais, se possível, para que seja deveras mais completa ainda a memorização do percurso entretanto acontecido na existência do F C Porto. Na visão de atento estudioso do palmarés do clube e obviamente também dos seus e nossos atletas que admiramos como representantes do F C Porto, e demais existências patrimoniais. Enquanto tudo o mais, em suma, torna resplandecente o cenário eloquente ali consubstanciado.
Na ocasião ficou porém a notícia de que o mesmo espaço ainda iria ser ampliado, como ficou expresso na referida reportagem do jornal O Jogo. Promessa, que continua a faltar, passados 10 anos, mas se lembra numa perpetiva do ansiado porvir.
Que dizer mais? Apenas que no FC Porto sempre houve e há boa memória. E… Como dizia o Poeta: «…de hora a hora cresce o baluarte»!
Armando Pinto
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