Faleceu António Trindade Guedes, o jornalista Trindade
Guedes que aqui o autor deste blogue há já uns bons anos passou a ter como
repórter a seguir desde os tempos de sua colaboração nos antigos Emissores do
Norte Reunidos, como um dos repórteres do Norte. No tempo em que o pessoal da
rádio era quase todo pró-clubes de Lisboa e cá por cima ainda ia havendo alguns
resistentes, sendo Trindade Guedes um dos poucos que não iam no enxurro… Ora,
se hoje em dia há muito daquilo, de se deixarem ir na corrente dos interesses, além
dos aziados que puxam simpatias e também dos que defendem tachos, então no
tempo do antigo regime nem se fala.
Era pois Trindade Guedes um jornalista de nossa admiração
pessoal, pela sua honestidade e competência. A pontos que, depois que há uns
anos foi lançado um livro sobre ele, esse livro “Trindade Guedes O Homem e o Repórter”
é um dos que com muito gosto pessoal faz parte do lote bibliográfico de
estimação da biblioteca do autor destas lembranças.
Como homenagem justa à sua pessoa, é assim aqui assinalado o
seu desaparecimento, neste dia 19 de fevereiro, registando-se:
«Morreu este domingo o jornalista Trindade Guedes, figura
ímpar do jornalismo, autor de centenas de reportagens e entrevistas às figuras
do desporto, da política e da cultura em mais de meio século. Trindade Guedes
tinha 85 anos. Nasceu no Peso da Régua, em 1937, mas desde muito cedo mudou-se
para o Porto, onde acabaria por estrear-se na rádio nos Emissores do Norte
Reunidos, onde fez o programa Penalty com o produtor Fernando Gonçalves. Em
1972 tornou-se produtor independente e criou o programa Alvo, emitido
diariamente às 13h00 durante anos. Teve ainda o programa Panorama, com médicos
a colaborarem com ele, aos sábados e domingos. Destacou-se ainda como repórter
na Rádio Renascença.» Como é referido na página on-line do jornal O Jogo,
acrescentando: «O corpo de Trindade Guedes vai estar em câmara ardente na
Igreja Paroquial São João da Foz, no Porto, a partir das 16 horas deste
domingo. O funeral decorrerá a partir das 15 horas de segunda-feira, na mesma
igreja, seguindo depois para o cemitério de Agramonte, no Porto.»
Fazendo memória, Ilustra-se esta memorização sobre o mesmo “Repórter
TG” com imagens da capa e contra-capa do livro intitulado “Trindade Guedes O
Homem e o Repórter“, da autoria de Elvira Rodrigues e Germano Almeida, publicado
em 2015.
Armando Pinto
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Este artigo foi originalmente publicado neste site