José da Cunha, um amigo correligionário Portista que em
tempos foi colaborador do jornal O Porto, antigo órgão informativo oficial do Futebol
Clube do Porto; e, além de jornalista nalguns órgãos de comunicação nacional,
também escritor com alguns livros de contos e romances publicados; vai
apresentar no próximo dia 24 de maio o seu mais recente livro, desta feita dedicado
à sua vivência portista, sobre memórias relacionadas com o FC Porto: “Memórias de um Dragão”.
– O lançamento vai acontecer a 24 de maio, pelas 16 horas, na sede da Associação dos
Jornalistas e Homens de Letras do Porto – Rua de Rodrigues Sampaio, 140 – Porto
(rua que faz gaveto com a Rua do Bonjardim, cerca de 100 metros acima do Teatro Rivoli; onde
há três parques de estacionamento ali perto – um mesmo em frente à sede da
AJHLP, outro uns 200 metros abaixo, na Praça D. João I, e mais acima no Silo
Auto).
A obra vai ser apresentada pelo conhecido Professor José
Neto, autor do prefácio do livro, e o evento será moderado pelo jornalista Bernardino Barros. Haverá
animação musical a cargo de alunos do Conservatório de Música de Gondomar. E,
como acréscimo, está confirmada a presença de conhecidas Figuras do FC Porto, como
alguns antigos campeões nacionais, europeus e mundiais de várias modalidades,
ex-treinadores e distintos adeptos e figuras públicas do FC Porto.
Ora, José da Cunha, antigo jornalista e atualmente escritor,
teve percurso no jornalismo passado pelo jornal O Porto, como por alguns jornais de âmbito nacional e áreas diversas. Enquanto como escritor tem já diversos livros
publicados, tais como: “Contos sem Amarras”, “Fintou o Destino” e “E Tudo o Vento Mudou”.
Um de contos e dois romances. Enquanto agora o próximo, “Memórias de um Dragão”, a apresentar em maio, é
de memórias de sua ligação ao FC Porto, como portista, antigo colaborador do
jornal O Porto, ex-órgão oficial informativo e historiador do Clube.
Ao José da Cunha, além da ligação
sentimental portista, une também fazermos parte de um grupo de amigos formado por antigos
colaboradores do jornal O Porto, outrora órgão oficial do FC Porto, em cujo
âmbito temos reunido através da organização de nosso Encontro num amplo formato de almoço de convívio. Num bom grupo de
sobreviventes, ainda, que conseguimos formar equipa, pelo número que chega e
passa de uma equipa de futebol clássico, mais pela sintonia à mesa e fora dela.
Como Curriculum Vitae pode ser acrescentado:
José da Cunha Oliveira nasceu em 1949, em Atães, Gondomar, e
vive na cidade do Porto desde os 16 anos. Aos 19 anos ingressou na Força Aérea
como voluntário, com o objetivo de evitar a sua participação em confrontos
armados em caso de mobilização para a guerra do Ultramar. No entanto, devido a
uma desobediência de cariz administrativo, foi obrigado a desertar da Base
Aérea da Ota, após um ato libertário e de insubordinação que lhe valeu alguns
dias de prisão, a expulsão da Força Aérea e a quase certa mobilização, no
âmbito do serviço militar obrigatório, para um teatro da guerra colonial. Para
fugir a tal inevitabilidade, foi a salto para França, donde viria a regressar
mais tarde. A Revolução de Abril de 1974 marcou a sua vida, a ele, que se
considera incapaz de respirar sem liberdade. De religião não precisa, pelo que
não segue nenhum credo.
Gosta de ler e escrever, de comunicar e de viajar, de
praticar desporto e de criar amizades sinceras para toda a vida. O conceito
família é-lhe também muito caro.
Como cidadão empenhado, foi presidente da Assembleia de
Freguesia da Sé e deputado na Assembleia Municipal do Porto.
Apresentou trabalhos como autodidata em diversas exposições
coletivas de Pintura e Escultura. No jornalismo, escreveu, entre outros, para
os jornais O Porto, O Norte Desportivo, Primeiro de Janeiro, Gazeta dos
Desportos, Jornal de Notícias, revista Bancada (em que foi chefe de redação),
Jornal Lagoa Transmontana (que fundou e foi seu diretor), mais Rádio Placard
(Porto).
Além de suas ligações afetivas, de naturalidade e residência,
a Gondomar e Porto, tem também ligações pessoais e familiares a Lagoa
(aldeia do Nordeste Transmontano, de onde sua esposa é natural, do concelho de
Macedo de Cavaleiros), onde costuma passar férias retemperadoras, e até já
apresentou publicamente seus livros, também.
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Após o lançamento de apresentação inicial, dia 24 de maio,
no Porto, já estão agendadas outras sessões, para mais apresentações públicas do livro “Memórias de um Dragão”:
No Sábado 7 de Junho, pelas 15 h, nova apresentação, na Biblioteca Municipal de Gondomar Camilo de Oliveira.
Também o livro vai estar patente nas Feiras do Livro do Porto e de
Lisboa, bem como o autor estará disponível para apresentações e sessões de
autógrafos junto dos associados de Casas do FC Porto, inicialmente na Área
Metropolitana do Porto e depois noutras regiões.
Em todas as sessões: Entrada livre.
Nota: Sendo este espaço de Memória Portista; e tratando o
livro em apreço de “Memórias de um Dragão”; naturalmente os seguidores e
leitores aqui do blogue, amigos e consócios do mesmo
denominador comum que é o FC Porto, estão “convocados” para poderem divulgar
junto dos seus amigos as “Memórias de um Dragão”, de um Portista,
como nós, o José da Cunha, amigo de nosso mundo azul e branco. E, já agora, aconselha-se que os meus amigos partilhem este artigo, de modo à mensagem chegar o mais longe possível, como merece o livro. Mais um aqui para a coleção do autor deste blogue, e um novo para a biblioteca de temática portista.
Observação extra: Curiosamente a data de 24 de maio
corresponde ao aniversário do jornal O Porto, que iniciou sua publicação a 24
de maio de 1949, na presidência do Dr. Miguel Pereira; e a 24 de maio de 1986
perfez seu último aniversário de vida, sendo extinto depois ainda em 1986 durante a
presidência de Pinto da Costa, no ano seguinte à criação da revista Dragões.
Armando Pinto
Este artigo foi originalmente publicado neste site