Em 1973, foi concluído o célebre Pavilhão Gimnodesportivo
das Antas, mais tarde rebatizado com o nome Américo Sá. Mas a campanha para a
sua construção começou muito antes, para cujo fim houve uma autêntica campanha
de angariação necessária de receitas, com muitas contribuições e realizações
que foram surgindo. Entre as quais também houve alguma contribuição pessoal,
aqui do autor destas lembranças. Tendo então havido diversos apelos no jornal O
Porto (muito tempo antes de eu passar a ser ali colaborador, entenda-se), através
de cujas páginas iam sendo dados passos em 1972 para esse desiderato. De
modo que, por ser leitor assíduo do mesmo jornal do clube, foi por meio do
mesmo que enviei a minha contribuição possível. Da qual, depois, foi publicado
n’ O Porto uma chamada de atenção para o facto, por via de crónica do articulista
ligado à história clubista no jornal, por esse tempo, Custódio Castro. Num caso
que muitos anos volvidos, ainda recentemente, foi aflorado na minha intervenção
na Tertúlia “Conversas à moda do Porto” sobre Histórias Portistas na sede da campanha
para a eleição de André Villas-Boas.
Pois por isso mesmo, mas porque com o nervosismo de querer não deixar mal a candidatura que apoiei fervorosamente do amigo André Villas-Boas, na intervenção pública não me consegui exprimir bem, como desejava (assim como outros assuntos que queria referir e na ocasião se me varreram da ideia…), recordo aqui e agora o caso do pavilhão antigo, recorrendo a recorte do que foi publicado n’ O Porto, em agosto de 1972.
Depois disso, havendo entretanto sido lançada uma iniciativa
dum sorteio monumental a reverter para o mesmo fim, da construção do pavilhão de jogos do F C Porto, e na sequência da ligação
ao caso me enviaram uma caderneta de bilhetes para eu vender, ainda contribui
com mais isso e inclusive com um bilhete que fiquei para mim, depois de ter
vendido todos os outros. Ficando desse a recordação própria, que guardo, com a minha marca, na frente (rubrica de assinatura) da época. Como aqui se mostra, de ambos os lados.
Passado esse tempo e chegado então o verão de 1973, foi a 14 de julho inaugurado o pavilhão. Como já foi rememorado anteriormente neste blogue
e se pode recordar (clicando) em
https://memoriaporto.blogspot.com/2021/07/efemeerde-da-inauguracao-do.html
Armando Pinto
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Este artigo foi originalmente publicado neste site