A minha pele mais agarrada ao sentimento. A sagrada camisola azul e branca do FC Porto. Tendo crescido no Portismo
com a camisola das duas listas azuis diante dos olhos, e o nome do Porto e de
Américo, Pinto, Hernâni, Festa, Arcanjo, Nóbrega, etc. nos ouvidos e letras, de
rádio e jornais. Eram as camisolas historicamente clássicas ainda de golas brancas (tipo camisa ou pólo), lindas que se fartavam, a chegar bem cá dentro, vindas de décadas anteriores, já, e me enchiam os
olhos então nos inícios e até mais de meio dos anos sessenta. Seguindo-se as
também de duas listas azuis mas de gola redonda, desde finais dos anos 60 e pelos
70 bem dentro, como esta que primeiro tive colada ao corpo e ainda tenho
guardada, agora numa moldura. E com esta e sucessoras, mais ou menos
apreciadas em seus padrôes, mas porque todas têm o brasão abençoado, vivemos por elas com estas cores, nossa
simbologia e sentimento. Não só no futebol, mas também. E pelas camisolas azuis
e brancas é todo o sentimento de quem se habituou a ganhar com justiça, na
força que o bem ainda vai ganhando sobre o mal. Na beleza que ganham as horas e
os dias quando o Porto ganha. Mas a
ganhar ou a perder, sempre Porto até morrer!
Porto – palavra exata. Algo de sentimento especial!
Armando Pinto
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