Ficou nos livros e na memorização coletiva pelo planeta além
o ditote de Shakespeare no início duma sua peça e natural farsa dialogante: ser
ou não ser, eis a questão! Pois no caso do Portismo que move este espaço de
memorização, é a essência disso que mexe com tudo o que é subjacente. Sempre
com o FC Porto acima de tudo! Podendo haver opiniões díspares, mas o que tem de
contar é o FC Porto e o resto é passageiro. EU SOU PELO PORTO, SOU PORTO, não
por pessoas, mas pelo clube que me apaixona. Isso é que conta!
Já sou do FC Porto desde tempos imemoriais, dentro dos meus
anos de vida. Mas, mais, devo ser ainda de antes, por quanto me sinto ligado a
tudo o que é História do FC Porto anterior. Nasci no ano em que o FC Porto foi
vencer na inauguração do antigo estádio da Luz e trouxe para o património
portista o trofeu dessa inauguração. Com poucos anos de vida, embora não me
recorde pessoalmente, mas já existia, o FC Porto conquistou o campeonato mais
histórico na superação ao caso-Calabote em 1959. Depois fui-me apercebendo da
batota do regime e comecei a apreciar o que é vencer bem sobre o mal. Senti o
roubo do árbitro Reinaldo Silva no Porto-Benfica que tirou o título ao FC Porto
e o colocou no Benfica em 1963, tal qual a vergonhosa arbitragem do Rosa Nunes
na final da Taça de Portugal de 1964. Entre diversos e infelizes exemplos. E no
meio disso tudo o ciclismo foi pedal importante para a solidificação da paixão
portista, por quanto o ciclismo nesses anos 50 e 60 foi movimentado em vitórias
com as cores da camisola histórica do FC Porto. Daí que o ciclismo é modalidade
muito querida e voltará acima sempre.
Armando Pinto
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