Avançado conquistou o primeiro título de clubes e de seleções e em Paços de Ferreira atingiu a marca dos 40 golos.
A indignação da Imprensa camaronesa com a exclusão de Aboubakar do lote de finalistas à Bola de Ouro africana é sintomática do rendimento do avançado em 2017. O último ano foi o melhor da carreira do jogador do FC Porto, tanto do ponto de vista coletivo, como individual. Além de ter sido campeão de clubes pela primeira vez, pelo Besiktas (Turquia), levou o país Natal à loucura com um golo que permitiu aos “Leões Indomáveis” conquistarem a Taça de África das Nações, feito que não alcançavam desde 2002. Esse, de resto, foi apenas um dos 40 que marcou em 2017, a maior parte dos quais (23) pelo FC Porto, que em outubro lhe renovou o contrato até 2021. A única desilusão surgiu na fase de qualificação para o Mundial do próximo ano, uma vez que a Nigéria terminou no único lugar qualificável do grupo dos Camarões.
Em Paços de Ferreira, Aboubakar fechou o ano com chave de ouro e atingir, pela primeira vez, a barreira dos 40 golos num ano civil. O avançado entrou para a segunda parte e fez o 3-2 final para o FC Porto.
O grosso dos golos de Aboubakar foram obtidos nos campeonatos (português e turco), mas a verdade é que o avançado picou o ponto em todas as competições que disputou nos últimos 12 meses. E não foram assim tão poucas . Tudo começou na final da CAN, frente ao Egito, ao serviço dos “Leões Indomáveis”, pelos quais ainda haveria de faturar na qualificação para a CAN”2019, para o Mundial”2018 e na Taça das Confederações. Pelo Besiktas marcou na Liga Turca e na Liga Europa, para a qual caíram as Águias Negras depois de terem disputado a Liga dos Campeões (2016). Pelo FC Porto festejou no campeonato, na Taça de Portugal, na Taça da Liga e na Champions.
Fonte: ojogo.pt