Questionado por um sócios se, caso perca este ato eleitoral, vai avançar novamente em 2028, André Villas-Boas afastou essa ideia por entender que aí já pode ser tarde demais, uma vez que entende que a candidatura de Pinto da Costa pode tirar o clube dos sócios nos próximos anos.
“Em 2028, vejo as coisas muito difíceis. O FC Porto está em situação limite e num momento premente de mudança. Pensar em 2028, tendo em contas as pessoas escolhidas pela outra candidatura e tendo em contas as decisões estruturantes que estão a ser tomadas neste momento, principalmente ligado a um fundo de uma pessoa da candidatura de Pinto da Costa, quando lá chegarmos já não será o FC Porto que conhecemos. É um FC Porto ligado a um fundo e apostamos numa linha de sucessão direta. O presidente não é eterno e esta vida ligada ao FC Porto causa desgaste e é possível que numa sucessão direta antes de 2032 haja novo presidente escolhidos entre vice-presidentes que lá estão. É difícil que em 2028 veja um FC Porto dos sócios, este FC Porto que ainda é dos sócios, mas sim um FC Portoque está no limite de se tornar refém de fundos, de parcerias comerciais, de mentiras, de antecipação de receitas, de interesses alheios. 2028 não é um cenário para mim. É agora, é com esta força que estará presente. É neste FC Porto que ainda quero pegar. Em 2028 é outro cenário completamente diferente.”, referiu o candidato às eleições de dia 27 de abril, que revelou ainda não ter tido respostas por parte da administração sobre uma série de questões que lhe foram endereçadas pela sua candidatura.
“Esta candidatura não viu prguntas à direção respondidas. Decidimos fazer perguntas à direção e à administração da SAD relativamente a estes negócios estruturantes. Esta carta foi enviada por correio registado endereçada à administração e ao presidente. Esperamos ter respostas em breve. Tem preferido ignorar e lançar fait divers e acusações. Pedimos explicações por questões que ficaram por esclarecer. Tendo em conta o novo relatório e contas, decidimos interpelar a direção com questões para as quais ninguém tem respostas. Se as tivermos, darei a conhecer aos associados, senão irei juntar conjunto de associados ainda mais forte para ter resposta a estas questões. Se não for respondido, irei juntar conjunto de acionistas com conhecimento da CMVM pelos diretios que assistem aos acionistas”, atirou André Villas-Boas numa visita à Casa do FC Porto de Fiães.