COMUNICADO
Na edição de ontem da sua newsletter, o SL Benfica visou o líder dos Super Dragões, bem como todos os elementos do nosso Grupo. Como a deturpação da realidade é habitual no único clube em Portugal cujos últimos quatro presidentes já foram detidos por razões diferentes, urge denunciar e desmistificar este “pacifismo” encarnado, tão falso como aquelas certidões que Manuel Vilarinho diz ter apresentado para permitir que o slb pudesse competir.
A publicação relaciona-nos com “Sucessivos apedrejamentos a camionetas com adeptos do Benfica, provocando ferimentos graves”. De forma leviana e irresponsável, o slb faz acusações falsas e que apenas incendeiam um ambiente já de si crispado, omitindo que no desporto em Portugal, são os adeptos do seu clube os responsáveis pelas duas mortes ocorridas, que foram os seus adeptos que incendiaram um autocarro que transportava os nossos elementos a um jogo no pavilhão da Luz, e que por exemplo, foram os seus adeptos que agrediram e roubaram uma criança em cadeira de rodas pelo simples facto de envergar uma camisola do FC Porto.
Faz-se referência a “ameaças e coação sobre árbitros e suas famílias”, tendo como “pano de fundo” a suposta invasão à Maia, da qual se continuam a desconhecer os autores ou qualquer queixa. Seria bom que concretizassem as suas torpes acusações, pois as mesmas só servem para confundir os mais distraídos. Nunca nenhum elemento dos Super Dragões ou outro portista, foi julgado pela prática de tais crimes. Pelo contrário, vários adeptos do slb foram condenados por perseguir e ameaçar o árbitro Jorge Sousa e a sua família. Além disso, o país assistiu em directo á invasão de campo do famoso “Diabo de Gaia” que agrediu um árbitro auxiliar, bem como foi pública a agressão de um benfiquista ao actual presidente da Liga, à data árbitro, Pedro Proença no CC Colombo.
Fala-se ainda em “face do crime organizado”. Mais uma vez sem concretizar qualquer acusação, o slb procura deturpar a realidade, criar uma mentira para que a mesma seja repetida até se tornar verdade. Não torna, nem tornará! Quem não deve 600 milhões ao BES ou vê o seu nome na Operação Lex, nada tem a temer. Quem nunca foi julgado por assaltar camiões ou viu um seu colaborador e o seu próprio estádio, envolvidos num esquema internacional de tráfico de droga com colombianos, persiste em nada temer. Mas claro que Luís Filipe Vieira nunca “sube”, de nada…
Curiosamente o artigo plasmado na newsletter, consubstancia a prática de um crime de difamação que é irrelevante para quem se sente impune e o faz diariamente para lavar algumas cabeças.
A existência de um esquema altamente organizado, é o que está a Justiça a investigar no âmbito de diversos processos em curso a envolver o slb, obrigando o Ministério Público a alegar a elevada complexidade dos mesmos para alargar o prazo de investigação. Esse esquema de “compra” de árbitros, jogadores, funcionários de diferentes áreas da sociedade, etc, está a ser investigado e pode mais uma vez associar este clube a esse género de práticas, conforme aconteceu no Caso de Corrupção na Roménia – benfica terá “comprado” a vitória por 2-0 frente ao D. Bucareste em 01/10/1999 – ou o Caso Mr King – ex árbitro Howard King que terá usufruído de serviços de prostituição (fruta na boca de alguns) pagos pelo slb.
Muito se especula sobre o ocorrido ao almoço de segunda-feira, e por incrível que pareça, o slb que nada tem a ver com Paulo Gonçalves, sentiu-se muito preocupado com o seu ex funcionário.
Mas para os sossegar, podemos garantir que o tom utilizado foi bem mais sereno do que o audível na discussão entre Paulo Gonçalves e Nuno Cabral na casa de banho do estádio Capital do Móvel no dia 18/03/2017, e que a terminologia usada foi bem mais cordial do que a vociferada por Valdemar Duarte na antena da btv no recente relato do jogo da taça da Liga FC Porto-slb. Ao contrário do protagonizado por Luís Filipe Vieira e seu motorista no balcão de Telheiras da Caixa Geral de Depósitos em 2008, não existiram quaisquer agressões. Ninguém “partiu a cara” a ninguém, por oposição ao que o próprio Paulo Gonçalves sugeriu que fosse feito ao antigo árbitro Jorge Coroado, e nem mesmo umas “lamparinas” foram distribuídas conforme Domingos Soares de Oliveira propunha para o sócio encarnado Gaspar Alberto Costa. No fundo, tudo não passou de um reencontro entre velhos conhecidos da bancada do antigo estádio das Antas!
Não pretendemos o título de Anjinhos, mas também não competiremos para o de Hipócritas, pois esse já está entregue!
A Direção