O polémico FC Porto-V. Setúbal ainda mexe, com a arbitragem de Manuel Oliveira a merecer reparos por parte dos azuis e brancos. Mas em Setúbal a questão é vista de outra forma, com o treinador José Couceiro a lembrar que há muito mais a analisar na partida que a questão da arbitragem. “É muito redutor analisar um jogo assim, um jogo que teve mais 12 minutos de descontos. Tem de se fazer análise profunda a tudo, como a questão disciplinar, perceber como a nossa equipa reagiu ao perceber que houve tratamento desigual. A questão é injusta. Há muitos anos havia equipas que sempre que perdiam era o árbitro o culpado. Desresponsabilizam a equipa e passavam a culpa para cima dos árbitros. Isso resolve um problema momentâneo, para os adeptos, mas não resolve problema de fundo”, sublinhou em declarações à Sport Tv.
Quanto às grandes penalidades que terão ficado por marcar, Couceiro não coloca a questão no plural. “Num dos lances admito que sim. Agarrões na área existem sempre. Mas é redutor analisar o jogo com base nisso. Mas admito que sim. Noutros lances não. Não admito quando há obstruções, quando há pisoes. Quando um jogador está no chão e pisam. Depois depende do ângulo. Para uns, o puxão de camisola foi altamente penalizador, mesmo que jogador só tenha caído 3 ou 4 segundos depois; para outros um pisão quando o nosso jogador estava no chão foi sem querer e tentativa de disputar a bola. A observação é diversa e consoante a paixão”, rematou ao canal de desporto.