Central Felipe Macedo sentiu na pele, de forma direta, o duelo com os avançados do FC Porto, admitindo que é muito difícil travar a máquina goleadora do líder do campeonato.
O defesa-central Felipe Macedo conforma-se aos poucos com a goleada sofrida ante os dragões, reconhecendo que “a força do FC Porto não permitiu que conseguíssemos impor a nossa estratégia”. O jogador brasileiro admite a superioridade adversária e lamenta a impossibilidade de reagir em tempo útil. “Soares e Marega? Não se trata apenas desses dois jogadores. Atrás deles vinham mais quatro”, assinala Felipe, que teve de medir forças – tal como Lucas, parceiro do eixo da defesa – com os dois avançados, em duelos para homens de barba rija. “É muito difícil pará-los”, diz ainda, antes de confessar culpas próprias. “O Portimonense, se calhar, não fez o suficiente, até porque não se pode falar em surpresas, uma vez que sabíamos da força do Porto, que é a melhor equipa do campeonato. Aliás, não é à toa que são líderes do campeonato.”
Também Dener ficou algo atónito com a goleada sofrida. “Nada saiu como planeado. O jogo era de elevado grau de dificuldade, mas queríamos complicar a vida ao FC Porto. Não conseguimos, não foi como tínhamos previsto”, queixa-se o médio. “Perdidos no terreno? Não digo que estivéssemos perdidos, mas não foi um bom dia. Aliás, acho que há muito pouco para falar”, atira, sem explicações para o sucedido. Mesmo assim, Dener rejeita que esta derrota venha a deixar marcas no plantel. “Já vivemos outros momentos difíceis e seguimos em frente. Agora, não vai ser diferente, até porque vínhamos de uma série de bons resultados e boas exibições. É erguer a cabeça e pensar a sério no próximo jogo, nas Aves, de modo a retificar este resultado.”
O plantel folgou ontem e regressa esta terça-feira ao trabalho, com Vítor Oliveira preparado para recuperar o estado anímico dos seus pupilos. Para trás fica a terceira derrota com os dragões no decorrer da época, duas para a Liga e a outra para a Taça de Portugal, com um total de 13-5 em golos. Muitos golos sofridos, é verdade, mas também o dado reconfortante de a equipa algarvia ter conseguido marcar por cinco vezes a Casillas.
Fonte: ojogo.pt