Francisco J. Marques, diretor de comunicação e informação do FC Porto, ironizou com a reação do Benfica às buscas levadas a cabo esta quinta-feira pela Polícia Judiciária.
Francisco J. Marques, diretor de comunicação e informação do FC Porto, comentou esta quinta-feira a reação do porta-voz dos advogados do Benfica às diligências efetuadas pela Polícia Judiciária (PJ) no Estádio da Luz e residências dos visados pelo caso dos emails.
“Já tínhamos falado do comportamento de negação do Benfica desde que houve a decisão da providência cautelar. O advogado estava a falar e eu não via nada assim desde o naufrágio do Titanic. Estavam a decorrer buscas e o doutor João Correia a dizer ‘ainda bem que vieram cá’. Se assim é, porque é que nunca se disponibilizaram? A orquestra a tocar enquanto o barco afunda. Não inventámos absolutamente nada, não manipulámos informação nenhuma, mostrámos a nossa disponibilidade para contribuir para uma investigação rápida, que consiga aprofundar estas coisas. Não tentámos impedir fosse o que fosse, ao contrário do Benfica. Queriam saber o que o FC Porto tinha e o que tinha entregue à PJ”, afirmou o dirigente portista, garantindo que o clube azul e branco vai continuar disponível para “denunciar práticas irregulares”:
“Estamos perante práticas muito complicadas, que adulteram a verdade das competições e assuntos que precisam de ser esclarecidos e investigados. Saudamos este passo e vamos continuar a colaborar, se pudermos. Continuaremos sempre a denunciar práticas irregulares. Isso, o FC Porto fará sempre”.