A resposta é não, para que não sobrem dúvidas. Com o fecho do mercado de transferências na última noite, o FC Porto apresentou um saldo negativo – entre vendas e contratações – de cerca de 20 milhões de euros (segundo dados do transfermarket).
E perante estas contas no «vermelho», muitos se questionam se a UEFA vai intervir no Dragão ao abrigo do tão badalado fair-play financeiro? A resposta é não. E a explicação é simples.
Para que um clube possa ser punido – no limite com a exclusão das provas europeias -, terá de apresentar um saldo negativo nas transações superior a 5 milhões de euros… nas últimas três épocas. Ou seja, se fosse apenas levada em conta a atual temporada, aí sim, os dragões teriam problemas com a UEFA.
Esta é a explicação da UEFA no site oficial: «Em termos rigorosos, os clubes podem gastar até mais 5 milhões de euros do que ganham por período de avaliação (três anos).»
Mercados chorudos em 2014 e 2015
Mas se se olhar aos últimos três mercados de transferências (sempre com dados do transfermarket), percebe-se que as contas para o efeito do fair-play financeiro estão bem no «verde» no Estádio do Dragão.
Em 2014/2015, o primeiro dos três anos que entram nesta contabilidade, o FC Porto ficou com um balanço positivo de 37 milhões de euros; na época de 2015/2016, os azuis e brancos lucraram quase 100 milhões de euros. Portanto, e apesar do mercado menos favorável este ano, Nuno Espírito Santo não terá de se preocupar com eventuais limitações na lista de inscritos na UEFA.
Fonte: zerozero.pt