Na publicação digital Dragões Diário desta quinta-feira, o FC Porto apelidam de Fake News Benfica a habitual publicação diária digital do clube encarnado.
Os dragões falam mesmo de uma «máquina de produção de mentiras da Luz», salientando-se: «A realidade dos factos não passa de um pormenor para ser usado ou manipulado em função do objetivo de todos os dias: pressionar os agentes desportivos a procurar ganhar por fora o que é mais difícil ganhar no campo.»
Eis a publicação:
«O FC Porto qualificou-se para a final da Taça de Portugal numa eliminatória em que marcou quatro golos e sofreu um, ou seja, em que demonstrou uma superioridade desportiva relevante que nem os responsáveis técnicos do adversário ousaram contestar. A máquina de produção de mentiras da Luz, obviamente, tem uma versão diferente dos acontecimentos.
Afirma a newsletter Fake News Benfica que “a generalidade dos analistas de arbitragem que podemos ler nos jornais desportivos considera que o Sp. Braga foi ontem largamente prejudicado na meia-final da Taça de Portugal”*. Isto é objetivamente falso. Apenas os especialistas de um dos três jornais desportivos têm uma visão semelhante à que é veiculada pelo Benfica sobre alguns lances. O único erro grave do jogo que é apontado pela maioria dos especialistas dos três jornais é a expulsão poupada a Wilson Eduardo ainda durante a primeira parte.
Curiosamente, no domingo, o gabinete de propaganda da Luz atacou violentamente a arbitragem do Sporting de Braga-FC Porto do dia anterior, mas escusou-se a referir qualquer especialista em arbitragem. Talvez, imaginamos, porque houve consenso quase total em relação ao facto de terem sido bem decididos todos os lances importantes do encontro. No reino da mentira em que se produz a Fake News Benfica é sempre assim. A realidade dos factos não passa de um pormenor para ser usado ou manipulado em função do objetivo de todos os dias: pressionar os agentes desportivos a procurar ganhar por fora o que é mais difícil ganhar no campo
*Estas palavras foram publicadas durante a tarde, numa altura em que no Benfiquistão ainda reinava a confiança absoluta na qualificação para a final da Taça de Portugal**, fruto da vantagem conquistada no jogo da primeira mão. Nesse encontro, recorde-se, o Benfica marcou dois golos, sofreu outros dois, mas mesmo assim ganhou 2-1.»