Francisco Conceição emergiu mais uma vez como figura de destaque na vitória do FC Porto frente ao V. Guimarães numa partida que se saldou por 3-1 e garantiu um lugar na final da Taça de Portugal. O jovem extremo portista deixou a sua marca nesta partida com um gol e ao conquistar uma penalidade que acabou por ser convertida por Taremi.
Numa conversa com a Sport TV, Francisco começou dizendo: “”Sem dúvida que era preciso dar uma resposta. Vínhamos de um período difícil porque infelizmente as coisas não surgiram nos últimos jogos, mas entrámos neste jogo a sofrer. Ficou difícil, ainda para mais para quem vem de um mau momento, mas mostrámos que para representar este símbolo é preciso dar a vida. Acho que demos a volta ao marcador de forma categórica. Criámos ocasiões, conseguimos golos. Fizemos o normal, que é chegar à final da Taça de Portugal. Agora falta conseguir um título que tanto pretendemos conquistar”.
Sobre o golo sofrido logo no início da partida, Francisco referiu: “Sofrer um golo logo no início do jogo podia fazer a equipa entrar numa espiral negativa, podíamos desconfiar no nosso valor, mas não foi isso que aconteceu. Mostrámos uma grande atitude.”
Quanto aos objetivos da equipa, o extremo enfatizou: “Temos esta competição para ganhar e queremos muito ganhar, porque este clube exige títulos. Contudo, também temos de nos focar no campeonato, porque ainda temos umas finais para ganhar e queremos acabar a época bem. Internamente o campeonato não podemos ganhar porque não estivemos à altura do FC Porto, mas podemos vencer a Taça e também realizámos uma grande Liga dos Campeões, onde com uma pontinha de sorte ainda podíamos estar. Olhar para a frente e mostrar que este clube vive de vitórias e títulos.”
E, por fim, no que toca à situação dos quatro jogadores do FC Porto que foram afastados da equipa, Francisco concluiu: “Não quero muito entrar por aí. Somos um grupo forte e damo-nos todos muito bem. Sabemos que o clube é exigente e temos de continuar com a nossa união para arrecadar vitórias nos jogos que faltam.”