Francisco J. Marques acusa as águias de serem um “polvo gigantesco” e alerta para suposta corrupção com Ferreira Nunes.
“Mais um peão da estratégia do Benfica para ter o poder absoluto de tudo o que importa no futebol português”. Foi assim que Francisco J. Marques se referiu a Álvaro Batista, atual membro da secção não-profissional do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol e deputado do PSD.
O diretor de comunicação do F. C. Porto recordou que foi Álvaro Batista quem dirigiu a reunião que viria a punir os dragões no processo “Apito Final”, para além de o implicar no grupo que, “à socapa”, tentou tirar poderes à Liga de Clubes.
No programa “Universo Porto da Bancada”, no Porto Canal, o diretor de comunicação do F. C. Porto também voltou a apontar o dedo a Ferreira Nunes, vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF entre 2011 e 2016, e ainda implicou Ricardo Costa, ex-presidente da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, e Alexandre Mestre, ex-secretário de Estado, naquilo que define como “um polvo gigantesco”.
Francisco J. Marques voltou a abordar a suposta fatura de Ferreira Nunes, no valor de 18 mil euros, enviada para Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica. “As condições diziam que era a pronto pagamento. Foi o Benfica que pagou? É importante saber isto. Podemos estar na presença de um caso evidente de corrupção”, declarou, acrescentando que Ferreira Nunes teve acesso à sentença do Apito Final antes de a mesma ser pública.