Fez uma época interessante na Bélgica, conta regressar ao FC Porto para a pré-época?
-Não falei com ninguém do FC Porto, mas claro que gostava muito de voltar. É uma equipa enorme, das melhores da Europa. Mesmo que não volte quero dar um passo em frente na minha carreira, sei que existe o interesse de vários clubes que vão disputar a Liga Europa e até a Champions. Sinto-me preparado, sinto que posso competir nessas ligas e a minha ideia é sempre subir na carreira.
Falou-se dos grandes da Bélgica…
-Sim, mas também há interessados na Itália e na Holanda. Sem pressa vamos decidir bem.
O FC Porto tem prioridade, imagino?
-Sim, e ficaria muito feliz. Se não tiver oportunidade no FC Porto tenho a certeza de que alguma coisa de muito boa irá acontecer para mim neste verão.
Nesse caso, prefere sair de vez ou admite novo empréstimo?
-Realmente, se não tiver essa oportunidade, prefiro sair definitivamente, mas vamos ver. A janela de verão é muito longa, são três meses, e vamos tentar procurar a melhor solução para mim e para o clube. Para já, vou aproveitar as férias.
Acompanhou a época do FC Porto?
-Claro, sou um portista mais. Merecia muito por tudo o que passou nos últimos anos. Sei que o treinador trouxe de volta a mística ao FC Porto, que fazia falta. Festejei o título na Bélgica.
E falou com os seus compatriotas do clube?
-Não, mandei apenas uma mensagem de parabéns pelo Instagram. Os festejos foram incríveis. A gente do Porto merecia isso. A equipa voltou a mostrar do que o FC Porto é capaz e estou convencido de que nos próximos anos vai continuar a ser assim.
A nível pessoal, como foi a época no Mouscron?
-Muito boa, melhor do que imaginava. Estava à procura disso na minha carreira, jogar numa primeira divisão. No Mouscron tive a oportunidade de mostrar as minhas qualidades.
No final, não jogou muito…
-Não, eram os play-offs e a equipa não jogava para qualquer objetivo. Estava a preparar-me para o Mundial, mas essa oportunidade não aconteceu. Tive uma pequena discussão com um adjunto [do clube] e o treinador decidiu deixar-me de fora nos últimos jogos. Ele tinha de estar ao lado do seu staff e respeitei a sua decisão.
Omar Govea tem contrato até 2020 e se não ficar no Dragão prefere sair a título definitivo que voltar a ser emprestado. Garante estar preparado para jogar em clubes de maior dimensão do que o Mouscron
Omar Govea, de 22 anos, terminou o empréstimo ao Mouscron e está à espera que o telefone toque com novidades sobre o seu futuro. O contrato com o FC Porto é válido até 2020, mas ainda ninguém lhe disse que tinha de se apresentar no Olival. Se não for chamado por Sérgio Conceição, o mexicano preferia sair definitivamente. Interessados não faltam e o FC Porto está disposto a negociar por uma verba a rondar os três milhões de euros.