Avançado brasileiro, que representou os dragões entre 2008 e 2012, espera que o novo treinador conduza o clube à rota dos títulos.
O brasileiro Hulk, que passou pelo FC Porto, afirmou este domingo que está a torcer para que o novo treinador dos dragões, Sérgio Conceição, coloque o clube “onde tem de estar, que é a ganhar títulos”.
“Desejo que ele faça um ótimo trabalho e que coloque o FC Porto novamente onde tem de estar, que é a comemorar títulos”, disse à Lusa o avançado.
Hulk alinha atualmente nos chineses do Shanghai SIPG, conjunto treinado pelo português André Villas-Boas e segundo classificado da Superliga chinesa.
Hulk diz que continua a acompanhar a atualidade do FC Porto, clube pelo qual tem “muito carinho” e onde passou quatro anos “muito bons” da sua vida. O avançado lembra que os portistas fizeram uma “aposta muito grande” quando o contrataram, em 2008, ao Tokyo Verdy.
“Agradeço ao FC Porto ter feito essa aposta”, afirma. “Graças a Deus, consegui corresponder dentro e fora do campo, e isso fica na memória do clube”, acrescenta Hulk, que consta do melhor onze de sempre dos azuis e brancos, representado no museu do clube.
O internacional brasileiro comentou ainda o atual momento de Cristiano Ronaldo, que encerrou na semana passada uma época repleta de conquistas, ao conquistar a Liga dos Campeões com o Real Madrid.
“É um jogador fora de série. Quem o conhece, quem trabalha com ele, sempre fala que ele é muito profissional, sempre vai em busca dos seus objetivos”, disse. “É uma pessoa que merece respeito e merece conquistar o que tem vindo a conquistar”, acrescentou.
Instado a revelar onde quer terminar a carreira, o internacional brasileiro diz que não pensa ainda nesse momento.
“Para já tenho mais três anos de contrato [no Shanghai SIPG], que espero cumprir. Estou muito feliz aqui, a minha família está muito feliz”, conta.
No total, as 16 equipas que disputam a superliga chinesa investiram, no ano passado, cerca de 460 milhões de euros na contratação de jogadores estrangeiros. Hulk foi um dos nomes mais sonantes a rumar ao país.
O investimento dos clubes reflete a ambição do Governo chinês em converter o país numa potência do futebol, à altura do estatuto alcançado já em outras modalidades.
Hulk, que chegou à China há quase um ano, diz notar “grandes mudanças”.
“No meu clube, a mudança foi radical para melhor, a mentalidade de querer ganhar, de querer a cobrança. Até nos treinos, a entrega dos chineses está a evoluir bastante”, afirma. “Acredito que a China tem muito para crescer”.