Durante a entrevista à TVI, Luís Filipe Vieira comentou ainda os vários processos judiciais em que o Benfica está envolvido e explicou a saída de Paulo Gonçalves do clube.
“É de confiança do Sport Lisboa e Benfica e da minha confiança. É meu amigo e eu sou amigo dele”, começou por dizer, explicando: “Num primeiro momento nada sabíamos. A juíza não decretou nenhumas medidas de coação, mas ele não quis continuar na SAD. Nós, direção, por unanimidade, reunimos e decidimos que ele ia ficar. Num segundo momento, o Paulo é constituído réu e foi ele, de livre e expontânea vontade, que chegou ao pé de nós e disse que não tinha condições para continuar no Benfica, que queria dedicar-se à sua própria defesa e que a pressão que existia era má para o Benfica e para a sua família. Ele quis sair. Nós chegámos a acordo com ele e saiu. O Benfica perdeu um grande profissional.”
Ainda sobre o tema, Vieira deixou uma garantia. “Se algum dia ao longo destes últimos 15 anos se provar que o Benfica teve ou praticou atos ilícitos e que leva à corrupção, eu garanto que me demito, porque sempre critiquei essa atitude e estive sempre na frente para defender a verdade desportiva”, sublinhou.