“Ele não fazia aquilo apenas uma ou duas vezes (…) toda a gente parava para ver aquela receção que ele fazia”.
Se está de olho no futebol nacional, provavelmente já ouviu falar de Madi Queta, jovem atacante do FC Porto B – sim, chamamos-lhe atacante propositadamente –, que deu o título aos dragões na Premier League Internacional Cup (PLIC), poucas horas depois de ter valido o triunfo frente ao Vitória de Guimarães B, na Segunda Liga. Madi é dançarino, tem uma alcunha estranha, faz uma coisa também ela muito estranha – no bom sentido – e talvez possa fugir. Guardemos isto para o final.
Os registos dos sites especializados dizem-nos que este rapaz só tem dois nomes. Chama-se Madi e há de ser filho de um/uma Queta. E chega. Este luso-guineense nasceu em Bissau, mas cedo veio para Portugal. Está no FC Porto desde os iniciados – jogou quase sempre no escalão acima do seu – e, ao Bancada, Bruno Pereira, Leandro Vieira e Luka Oliveira, ex-colegas de equipa, definem-no como um rapaz pacato, mas também dado ao forrobodó.
“Sempre foi um rapaz sossegado, que gosta de estar no canto dele”, começa por dizer Bruno Pereira, ex-jogador da formação do FC Porto, antes de acrescentar: “Mas também é brincalhão quando surgem oportunidades”. E é mesmo nesta base que Leandro Vieira define o ex-colega e, garante, ainda amigo Madi. “É um grande amigo que tenho, que tem muita humildade e é muito divertido, porque é uma pessoa que gosta de estar sempre alegre e alegrar os outros. É amigo do seu amigo”.
Luka Oliveira faz um mix entre a opinião de Bruno e Leandro. “Como pessoa, o Madi é um rapaz divertido e está sempre com um sorriso na cara para os amigos, mas é um bocado envergonhado para as pessoas que não conhece muito bem. É um rapaz muito humilde e que gosta de ter o seu espaço”.
Ver o artigo completo no BANCADA AQUI