Autor: Duarte Monteiro
Martim Águas foi, naturalmente, o grande destaque do 1.º Dezembro na derrota por 2×1 frente ao Benfica, esta sexta-feira à noite no Estoril, em jogo da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal.
O médio marcou o golo da formação de Sintra, repetindo aquilo que o pai, Rui Águas, tinha feito em 1984, quando ao serviço do Portimonense marcou às águias. No final do encontro, Martim não escondeu que «é um privilégio e uma enorme alegria marcar ao Benfica.»
Em conversa com os jornalistas presentes na zona mista do estádio António Coimbra da Mota, Martim Águas comentou também o tempo de compensação dado pelo árbitro do encontro (6 minutos), considerando que «não fez muito sentido.»
«Sinceramente, dentro de campo perde-se um pouco a noção do tempo, mas o árbitro deu dois minutos a mais, foi o que ele me disse, não faz grande sentido», referiu o número «9» do 1.º Dezembro, que disse ter «sabido a pouco» a derrota pela margem mínima.
«Senti que acabou por saber a pouco, tendo em contra as condições que temos comparadas com o Benfica, que é um dos maiores clubes europeus. Acho que merecíamos um pouco mais de sorte. Futebol é assim mesmo, tínhamos de ter aguentado até ao fim.»
Sobre o golo apontado, Martim não escondeu a satisfação: «É muita alegria, sinceramente. É sempre bom fazer um golo contra um clube como o Benfica. Se calhar para o Benfica não sofrer é normal, por isso é um privilégio», atirou.
Fonte: zerozero