Diz-se que não há amor como o primeiro, mas, pela experiência de Filipe Santos, o último também tem que se lhe diga. É essa a história que conta esta foto, em que o ex-hoquista exibe a camisola com que se despediu da carreira de atleta.
“Por muito que saiba que um dia vai acabar, é sempre difícil. Foi um misto de orgulho e de nostalgia”, recorda o atual responsável pelo projeto Dragon Force de hóquei em patins, a propósito do dia em que pendurou os patins. “Foram 24 anos a jogar no mesmo clube”, assinala.
É que Filipe Santos até começou nos Carvalhos, mas ingressou nos dragões aos 14 anos e só saiu de lá ao fim de 30 títulos conquistados enquanto sénior. “O período do decacampeonato foi marcante, até por ter sido algo que fica para a história. O primeiro foi especial porque, à partida para a segunda fase, estávamos seis pontos atrás e acabámos por ser campeões ainda antes da última jornada. O terceiro também, porque houve uma grande renovação na equipa. E o último… por ser o último”.
Enquanto isso, ia-se assumindo como o herói dos grandes títulos da seleção. “O meu primeiro momento alto foi quando, ainda júnior, fui ao Campeonato do Mundo sénior e acabei por ser o único a marcar no desempate por penáltis da final, com a Itália. Anos depois, aconteceu o mesmo numa final de um Europeu, com a Espanha”, lembra. “Curiosamente, nunca me achei especialista em penáltis”, confessa. Que faria se fosse…
Passe Curto
Nome: Adriano Filipe da Silva Santos
Naturalidade: Vila Nova de Gaia
Idade: 43 anos (02/02/1974)
Clubes que representou: Carvalhos, F. C. Porto
Principais títulos: 12 títulos nacionais, sete Taças de Portugal, nove Supertaças, duas Taças CERS, dois Europeus e dois Mundiais
Fonte: JN.PT