Última semana antes do início dos trabalhos pode trazer definições no plantel.
O tempo não dá tréguas e, a uma semana do arranque da pré-época, o FC Porto tem vários dossiês para fechar. O mais urgente prende-se com a contratação de (no mínimo) quatro reforços: um central, um médio e dois extremos. As posições foram definidas como prioritárias por Sérgio Conceição, que perdeu Marcano e Reyes (custo zero), autorizou a saída de (no mínimo) um homem do meio-campo e sabe que o risco de Brahimi partir até ao final do mercado é muito alto. Contudo, o treinador não abdica de ninguém para o início dos trabalhos até ver concretizados alguns desejos. Nem mesmo os que vão entrar no último ano de contrato e têm mercado (André André, Hernâni ou Gonçalo Paciência). Aliás, André e Hernâni já sabem que vão sair, mas até chegarem reforços vão manter-se pelo Olival.
As indefinições começam logo na baliza. Não pela falta de soluções, mas antes pelo excesso. Casillas (renovou) e Diogo Costa (terceiro ou quarto elemento) têm lugar assegurado. Entre Vaná, Fabiano e José Sá, um, pelo menos, vai sair. Fabiano, por estar em final de contrato, e o português, por ter interessados, são os principais candidatos. É na defesa, porém, que residem as maiores interrogações. Certos, por enquanto, apenas João Pedro (reforço), Felipe e Alex Telles. Chidozie (regresso de empréstimo), quando terminar o Mundial, e Osorio serão avaliados na pré-temporada. Mbemba ainda não foi oficializado, mas até pode não chegar sozinho. Janko também não, mas já assinou. E a renovação de Maxi, ainda que apalavrada – como revelou o agente Sebastián Taborda a O JOGO -, não está ainda assinada.
O sector do meio-campo é aquele (aparentemente) mais sólido. André André foi o único que, para já, tem luz verde da SAD para procurar um clube, até porque está em final de contrato. O médio tem pretendentes no estrangeiro, mas só deverá sair após o início da pré-temporada. Danilo, Sérgio Oliveira, Óliver Torres e Otávio estão de pedra e cal. Paulinho também tem fortes hipóteses de ficar e Mikel e Bruno Costa vão ser avaliados na pré-época. Já Herrera, apesar do desejo de Conceição, poderá rumar a outras paragens. O capitão está a realizar um bom Mundial, tem seduzido vários clubes e a renovação, por mais vontade que exista de ambas as partes, poderá não se concretizar por questões económicas.
As maiores interrogações no ataque residem no futuro de Brahimi. O argelino tem contrato até 2019 e a ambição de jogar em Inglaterra. Renovar é um cenário pouco discutido e sair a custo zero está fora de questão. Sobra uma transferência, mas não por qualquer preço. Ainda assim, é isso que está para acontecer. Como Hernâni também sairá, Conceição pede mais dois extremos para o plantel. Marega, Aboubakar, Soares e Corona estão presos a vínculos longos. Gonçalo ainda não teve proposta de renovação.
Fonte: Ojogo.pt