Senhoras e senhores, eis um hipócrita.
Pedro Ribeiro ainda não foi capaz de dizer uma única palavra sobre o que se soube ao longo dos últimos três meses. Não tem um comentário, uma palavra sequer, sobre o Benfica e as suas tentativas de influenciar e viciar as competições desportivas através do recurso a árbitros ordenados e escolhidos e ao controlo das classificações. Mas está preocupado – surpresa – com o clima que se instalou com as denúncias!
Pedro Ribeiro, um mestre da escola de hipocrisia do MaisFutebol, é um dos criadores da retórica do nacional-benfiquismo envergonhado: “Nós somos diferentes! Nós privilegiamos o espectáculo em detrimento das polémicas.”
Mas, como bem sabemos, eles privilegiam o espectáculo quando o Benfica ganha e as polémicas quando o Benfica perde. É o relativismo moral em todo o seu esplender, como se viu após o apito final do campeonato de hóquei em patins, quando ainda antes de falarem da equipa campeã, o FC Porto, já tinham passado três vídeos do golo anulado e do final do jogo do Benfica.
Em 2012, Pedro Ribeiro felicitou “todos os benfiquistas que continuam a ter a coragem de ir ver o seu clube em antros como o Dragão Caixa.” Chamar “antro” ao pavilhão de uma equipa é o quê, hipócrita?
Em 2013, Pedro Ribeiro foi protagonista de um escândalo de violência doméstica. O caso envolveu a sua ex-mulher, Inês Cordeiro, e deu azo a uma queixa na PSP.
Dispensamos lições de moral de pacifistas destes.
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