Presidente do FC Porto disparou em várias direções, tendo como alvo principal alguns jornais e comentadores televisivos.
“Peguei no telefone para ver as notícias e fiquei a pensar: serão eles que estão com os copos ou serei eu? Mas a dúvida passou. Só bebi água. Vi num jornal que o meu responsável para a equipa B, Joaquim Pinheiro, se tinha demitido. No entanto, ele está aqui. Quem fez a notícia, não bufou ao balão”, começou por dizer, em declarações na casa do FC Porto no Marco de Canaveses.
“Vi também que o Reinaldo Teles estava de saída. Pensei que ia dormir aqui, mas afinal não. Quem escreveu aquilo, também não bufou ao balão”, acrescentou.
“Vi outra coisa fantástica: a pergunta do dia. Questionava: será que Pinto da Costa vai resistir à onda de contestação? Eu, cá, continuo à espera da onda. Aqui, foi só água”, rematou.
“Se refiro que são notícias falsas, é porque foram escritas por aldrabões. Aquilo que é mentira é feito por mentirosos”, prosseguiu o presidente do FC Porto.
Pinto da Costa sublinhou ainda que a equipa da Cidade Invicta “tem de ser a resistência do norte ao centralismo”, contra aqueles que “não podem ver o sucesso” do clube azul e branco.
“O ódio deles são medalhas para nós. É sinal de que os incomodamos. É sinal de que não estamos a ver a banda passar. Temos de assumir que o FC Porto é o grande motor desta região, em favor do nosso país”, disparou.
Por fim, o presidente do FC Porto criticou alguns comentadores televisivos, recordando o “desejo de ver os dragões perderem nas competições europeias”.
“Há comentadores televisivos que nem cabem no ecrã. Tenho de ver numa televisão grande que tenho. Há quem consiga ser advogado em Lisboa, na Santa Casa da Misericórdia, e ao mesmo tempo na Câmara de Paredes e em Portimão. Esse senhor deve fazer mais quilómetros de que o Rui Quintas na Volta a Portugal. Pelo que sei, é mais conhecido nos restaurantes da zona do que no tribunal”, afirmou.
“Opina e mostra o desejo de ver o FC Porto perder na Europa. Não pode ser exemplo para qualquer português o que deseja a derrota das equipas portuguesas. Falo neles não para lhes dar importância mas para fazer uma chamada de atenção. De facto, nós incomodamos. Espero que cada vez tenham mais ódio, porque é sinal de que estamos a ter sucesso. Queremos o que é nosso. Queremos ter a nossa honra. Pelos que se um dia se morderem, morrerão com o próprio veneno. Os dragões são míticos, não têm medo de nada. O caminho a seguir é em frente, sem medo. A esses senhores: tenham vergonha e sejam sérios”, concluiu.