Pinto da Costa recordou ao Porto Canal a eliminatória entre FC Porto e Feyenoord de 1993/94.
O FC Porto e o Feyenoord andam nisto das provas europeias desde o início, mas só por uma vez se cruzaram numa eliminatória europeia, no acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Estávamos no arranque de 1993/94 e Ivic era o treinador dos dragões. Nas Antas, Domingos Paciência marcou o único golo da partida já nos descontos, já depois de um holandês ter sido expulso e de o central Zé Carlos ter agredido De Wolf, que antes tinha aberto a cabeça a Kostadinov.
A viagem a Roterdão foi por isso tudo menos um passeio. O ambiente escaldante da “Banheira” tornou-se verdadeiramente infernal, as câmaras perseguiram o central portista, houve uma ameaça de bomba no hotel da equipa, no túnel apertado de acesso ao relvado por pouco não se chegou a vias de facto. Segurar a vantagem com unhas e dentes foi a tática de Ivic, que surpreendeu ao apostar num onze ultra-defensivo, com quatro centrais de início. Pinto da Costa recordou esta quarta-feira esse dia.
Pinto da Costa recordou ao Porto Canal a eliminatória entre FC Porto e Feyenoord de 1993/94.
O FC Porto e o Feyenoord andam nisto das provas europeias desde o início, mas só por uma vez se cruzaram numa eliminatória europeia, no acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Estávamos no arranque de 1993/94 e Ivic era o treinador dos dragões. Nas Antas, Domingos Paciência marcou o único golo da partida já nos descontos, já depois de um holandês ter sido expulso e de o central Zé Carlos ter agredido De Wolf, que antes tinha aberto a cabeça a Kostadinov.
A viagem a Roterdão foi por isso tudo menos um passeio. O ambiente escaldante da “Banheira” tornou-se verdadeiramente infernal, as câmaras perseguiram o central portista, houve uma ameaça de bomba no hotel da equipa, no túnel apertado de acesso ao relvado por pouco não se chegou a vias de facto. Segurar a vantagem com unhas e dentes foi a tática de Ivic, que surpreendeu ao apostar num onze ultradefensivo, com quatro centrais de início. Pinto da Costa recordou esta quarta-feira esse dia.
“Eram 2 horas da manhã quando foram acordar-me ao quarto a dizer que havia uma ameaça de bomba. O responsável pelo hotel achava que, como chefe da comitiva, deveria acordar os jogadores para saírem, à cautela, porque eles não tinham a certeza. Como vi que era uma tanga, como se diz na linguagem popular, disse-lhe: ‘Já ouvimos muitas bombas, mas a dormir não. Deixe estourar a bomba’. E não ligámos, porque percebi que era um jogo para perturbar o bom descanso da equipa às 2 horas da manhã. Se fosse uma bomba a sério, não seria alguém do hotel que viria avisar, mas sim a polícia. E tinha que ter provas de que era um facto. Nem disse aos jogadores no dia seguinte, só depois do jogo, para não se assustarem. Como se viu, tinha razão, porque não estourou bomba nenhuma até hoje”, declarou.
Fonte: OJogo.pt