Também, não ter a braçadeira num local visível dá multa de 383 euros. Isto é revelador do estado do futebol em portugal e mostra quem são os verdadeiros responsáveis pelo o mesmo…
O clássico FC Porto-Benfica foi interrompido na sequência de um comportamento antidesportivo de Tiago Pinto, diretor-geral do Futebol Profissional, que acabou por ser expulso. Na sequência disso foi gerado a confusão que se conhece.
O árbitro Jorge Sousa descreveu no relatório que o diretor-geral do Benfica “pontapeou a bola para longe, após aquela ter saído do terreno de jogo, provocando uma altercaçâo junto dos bancos dos técnicos“, ora, para o Conselho de Disciplina (CD), nada de anormal nisso uma simples multa de 230 euros é o suficiente para castigar o comportamento de Tiago Pinto.
Mas parece que para o CD não ter a braçadeira num local visível é mais grave, sendo que Sérgio Conceição e o adjunto Vítor Bruno foram ambos multados em 383 euros por esse motivo.
E ainda, pelo uso da aparelhagem sonora durante a partida o FC Porto foi também multado em 3.825 euros.
Fernando Saul Sousa, ‘speaker’ do FC Porto, foi multado em 893 euros e suspenso por 30 dias pelo CD, conforme se pode ler no mapa de castigos divulgado esta terça-feira. A punição é explicada pelo relatório dos delegados da Liga que estiveram no clássico de sexta-feira com o Benfica: “O agente à porta da cabine do árbitro, gritou por várias vezes as seguintes palavras: ‘Estamos fartos de ser roubados!’“.
Luís Gonçalves, diretor-geral da SAD portista, que foi expulso por Jorge Sousa após o final do jogo, foi alvo de um processo disciplinar.
O CD não tomou qualquer medida relativamente à invasão do adepto portista que empurrou Pizzi. Tudo porque aguarda pelo relatório policial do clássico, bem como de outros sete encontros, incluindo o também quente Académica-Famalicão, da 2.ª Liga.