Nas redes sociais abundam publicações do juiz Paulo Registo, a quem foi distribuído o processo do hacker, manifestando o seu clubismo e até com “gostos” num post que apelidava o arguido de “pirata”.
O juiz Paulo Registo, que será o presidente do coletivo que vai julgar o hacker Rui Pinto, tem várias publicações nas redes sociais, nas quais não esconde o seu fervor pelo Benfica. Numa delas, o magistrado, até colocou um “gosto” numa publicação que se referia ao arguido como “Rui Pirata Pinto a Bisbilhotar”. Contatado pela SÁBADO e confrontado com as publicações, o Conselho Superior da Magistratura respondeu: “O CSM não se pronuncia sobre a questão que coloca por se tratar de matéria que pode ser invocada quer pelo arguido quer pelo MP nos próprios autos”.
Paulo Registo, do Juiz 18, será o presidente do coletivo de juízes, composto também pelas juízas Ana Paula Conceição e Helena Leitão, não havendo ainda data para o início do julgamento, no qual Rui Pinto vai responder por 90 crimes. Ainda que nenhum destes esteja relacionado com o Benfica, há outros processos a correr, nos quais os clube da Luz acusa o hacker de acesso indevido aos seus servidores e divulgação de informação confidencial.
Este coletivo de juízes é o mesmo que vai julgar o processo ‘e-toupeira’ (que aguarda ainda decisão de um recurso pendente), que tem como principal arguido o antigo assessor jurídico da SAD do Benfica Paulo Gonçalves, mas neste caso a titular do processo é a juíza Ana Paula Conceição.
Rui Pinto, que estava em prisão preventiva desde 22 de março de 2019, foi colocado em prisão domiciliária em 08 de abril, mas em habitações disponibilizadas pela Polícia Judiciária (PJ) e sem acesso à internet, com o despacho da juíza de instrução criminal (JIC) Cláudia Pina a justificar que o arguido apresenta “agora um sentido crítico e uma disponibilidade para colaborar com a justiça”.
Em janeiro deste ano, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu levar a julgamento o advogado Aníbal Pinto (apenas pelo