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“Sei da exigência e da responsabilidade que é treinar o FC Porto, clube que nos últimos 30 anos tem dominado o futebol português. Conseguiu um estatuto internacional. Sei também da minha competência, do meu profissionalismo e da minha capacidade. Sei também que estou num clube estruturado e sei que vamos lutar pelos objetivos traçados no início da época, à exceção da Taça da Liga. Estou aqui para vencer e foi esse o compromisso que tomei com o presidente. Quero colocar o FC Porto no lugar que merece. Obrigado ao presidente por me ter convidado para este cargo e tenho a certeza que não o vou deixar ficar mal.”
“Tal como disse aos jogadores na apresentação, queremos ser campeões, queremos ganhar a Liga Europa e a Taça de Portugal. Não faz sentido estar neste clube e não pensar assim. Agora estamos focados em ganhar ao Marítimo.”
“Ainda bem que os portistas não estão totalmente satisfeitos. Mas quero lançar o desafio porque este é o momento, e eles sabem porque têm sido importantes neste trajeto nestes 30 anos, que precisamos deles. Precisamos que o estádio esteja cheio e precisamos de estar mais unidos que nunca. Sabemos que não gostem que o FC Porto ganhe, temos muito adversários e não quero que os nossos adversários sejam os portistas. Faço o desafio que enchêssemos o estádio no próximo domingo.”
“Fui contactado pelo presidente na manhã do dia a seguir ao empate com o Rio Ave em casa. Tinha jogo nesse dia pela minha equipa, em Alexandria, e o presidente perguntou-me se acreditava no projeto FC Porto, se estava disponível e se me sentia confortável para integrar um projeto vencedor. O que ficou acertado entre nós é que depois do jogo da Taça, com o Boavista, falaríamos do mais importante. É esta a verdade.”
“O que há para mudar? Para já mudou o treinador e depois o que há para mudar é que tenho ideias sobre o jogo, sobre o treino, sobre liderança…Sei da exigência e o mais importante é adaptar-me ao FC Porto. Não será difícil porque eu quero vencer e o FC Porto quer vencer.”
“Se o FC Porto for buscar algum jogador não é por não confiar em alguém. O mais importante são os que cá estão. Eles já estiveram em primeiro lugar da Liga e sabem que têm competência.”
“Se achasse que fosse um desafio que não podia ter sucesso, não vinha. Se vim é porque acredito. Aquilo que quero passar vai passar. Passo a passo. Os jogadores quando são bons têm capacidade de aprender mais depressa. Chegando a um clube destes, mesmo havendo automatismos, acredito que vamos conseguir mudar o que é importante para nós para encontrarmos o caminho. O FC Porto acredita em mim e por isso me convidou para o cargo.”
“Fundamentalmente, é por aí [mudança em termos anímicos]. Em três dias, para o próximo jogo não há muito a mudar. Quero que os jogadores percebam que têm muita qualidade. Podem estar desconfiados, mas isso acontece com todos. É momento de pensar nas coisas boas que já fizeram este ano, nas coisas maravilhosas que já fizeram nas suas carreiras. Isso não se está a passar agora, mas isso é normal.”
“No próximo jogo vamos demonstrar que os nossos jogadores têm capacidade de superação e que têm equilíbrio emocional.”
“Há uma coisa que vão perceber. Eu venho com as minhas ideias. Não tenho que pegar nas ideias do antigo treinador porque não sou ele. Eu sou eu. Tenho uma forma de liderar diferente e ser diferente não quer dizer que seja melhor ou pior. Não me vou refugiar no que já tenha sido feito por outro treinador. Senti os jogadores com muito entusiasmo, com uma grande disponibilidade para cumprir. Quero jogadores ativos, que tenham ideias, não quero marionetas.”