Sérgio Conceição, entrevistado esta quarta-feira pelo Porto Canal, explicou o lado mais emocional do futebol e do FC Porto 2017/18
Paixão: “Há sempre um lado emocional do jogo, o lado da paixão pelo jogo, algo que tanto me diz e que faz parte da minha forma estar. É fundamental sermos apaixonados pelo que fazemos. Eu gosto que os jogadores sejam apaixonados pelo que fazem. Devemos respeitar uma profissão que tanto nos dá a todos os níveis e isso deve estar diariamente presente. Pela profissão, companheiro, pela equipa técnica, mas também pelo roupeiro, pelo tratador da relva”
Ciência: “Não podemos dissociar o lado científico do lado emocional. Sentir os adeptos a cantar “queremos o Porto campeão” e dar mesmo tudo, nem que haja uma lesão muscular”
Assistência e choramingas: “Tento ser o mais frio e racional possível, mas não é fácil porque por vezes é impossível não sentir o calor das bancadas. E este ano foi fantástico, espetacular, a melhor média de assistência de sempre no Dragão. Isso é fantástico. Tento sempre abstrair-me ao máximo, isso deixa-me algo fragilizado, sou uma pessoa que vive muito o jogo, aquilo que está em jogo e ainda a paixão pelo futebol e por um clube que me diz muito. Nesta parte final fui mais choramingas, mas também sou homem e pai de família”