Nesta passada terça-feira assistimos a Francisco J. Marques denunciar um contrato entre Luís Filipe Vieira (ou o Benfica, não é esclarecido) e Armando Nhaga, Comissário da Polícia da Guiné-Bissau.
À primeira vista o contrato aparenta ser apenas uma coisa: ridículo. Caso o Benfica ganha X, Nhaga recebe Y por, aparentemente, serviços de bruxaria. Primeiro solta-se uma gargalhada, depois goza-se e depois… questiona-se.
Será que o contrato é apenas de bruxaria?
Armando Nhaga tem um cadastro tudo menos… limpo. Escândalos ligados a corrupção – como é habitual na Guiné-Bissau -, problemas com traficantes de droga, etc. Tem um passado imenso menos no que diz respeito à bruxaria.
Mais de 100 mil euros por bruxaria? Há duas hipóteses: ou na Direção do Benfica está tudo completamente doido ou há negócios muito obscuros por trás disto tudo.
Carta entre a Orange Guiné e Armando Nhaga
Armando Nhaga desviava os serviços da polícia da Guiné-Bissau para serviços privados da Orange Guiné a troco de qualquer coisa como um milhão de francos. E fazia isto sem autorização do Governo.
A 2 de Abril do ano passado, o deputado Sola N’quilim Na Bitchita pediu no Parlamento a detenção imediata de Armando Nhaga ou o seu partido iria tomar ações por si. Até hoje nada aconteceu.
No contrato com o Benfica, Armando Nhaga aparece como intermediário para um suposto Mestre da bruxaria. Importa verificar se esse Mestre presta realmente serviços e verificar para onde vai o dinheiro.
Importa recordar que a Guiné-Bissau é historicamente conhecida por ser um refúgio para muitos traficantes de droga e o país já teve imensos problemas por causa disso. Um dado histórico que nos parece pertinente.
[n.d.r.: O Porto Lúcido continua, até à data, à procura do alegado Mestre que protegeria o Benfica e é referenciado nos emails. Até ao momento, não encontramos nenhum indício da existência do mesmo]
Aqui parece haver bruxedo, sim, mas é do escuro.