Treinador do FC Porto explicou os motivos que levaram o clube a avançar para a contratação do médio senegalês e mostrou algum alívio com o fecho da janela de transferências.
Sobre o V. Guimarães: “Espero encontrar um Vitória de acordo com aquilo que tem sido o Vitória nos últimos meses. Acho que as duas equipas estão um bocadinho diferentes desse jogo no Dragão. Espera-nos um jogo difícil, num ambiente complicado, provocado pela grande paixão que os adeptos têm pela sua equipa. Vai ser complicado, vamos completamente focados para conseguirmos os três pontos, que são o nosso objetivo principal nesta caminhada”.
Sobre a derrota frente ao Vitória na primeira volta, no Dragão (2-3): “Fiquei extremamente desagradado com essa derrota. Do nada, um penálti virou o jogo. Sentiu-se a equipa intranquila, na transição defensiva não estivemos como normalmente estamos. Sempre fomos uma equipa consistente defensivamente. Com todo o respeito que temos pelo Vitória, não foi um jogo muito normal, foi atípico. Tivemos a noção de que havia muita coisa a trabalhar no plano tático, mas principalmente no plano emocional. Houve situações que não me agradaram nada. Agora as equipas estão diferentes, evoluíram e os onze que vão começar o jogo também deverão ser diferentes”.
Aliviado com o fecho do mercado? “Já disse várias vezes que o mês de mercado, da possibilidade de saídas e entradas é demasiado. Há muito tempo com o mercado aberto e cria instabilidade, porque há sempre 11, 12, 13, 14 jogadores que jogam mais, outros nem tanto e os que jogam mais têm sempre o sonho, ou metem na cabeça situações que poderão ser mais vantajosas do ponto de vista económico. Os outros que não jogam tanto querem jogar noutros sítios para ter mais minutos. Este mês devia ser para um ajusto ou outro, uma semana de mercado aberto chegava, para alguma situação especial. Acho que era o suficiente. Por isso sim, aliviado nesse sentido. Tirando a situação do Sérgio [Oliveira], que entretanto saiu, senti o balneário tranquilo, não só com o que se falava, porque aproveitam sempre este período para lançar notícias, renovações e isso, por si só, podia criar instabilidade. Mas tive sempre o balneário tranquilo em relação aos que compõe o plantel e os outros que foram chegando foram recebidos de uma forma fantástica”.
Sobre a chegada de Loum: “Já conhecia o Loum há algum tempo. Mas ele evoluiu muito, tem uma margem de progressão grande, nota-se naquilo que é o discurso dele, no caráter, na personalidade que é alguém ambicioso, que quer chegar a patamares interessantes. Estávamos atentos à forma de trabalhar e às qualidades dele enquanto futebolista. Dentro daquilo que é o possível para os clubes portugueses os reforços que garantimos são boas alternativas, boas soluções”.
Fonte: Ojogo.pt