Treinador do FC Porto rejeita vaidade e a ideia de “título entregue”, mas aponta para a diferença pontual.
Registo pessoal contra o Sporting: “Penso que o Sporting tem feito grandes jogos contra o FC Porto em sua casa. Acho que é desde maio de 2017 que o Sporting não perde em casa, na altura foi contra o Belenenses. Também já li coisas sobre mim, sobre o meu registo conra o Sporting, que ainda não consegui ganhar em Alvalade. Leio e estou atento, claro, mas são estatísticas que a mim dizem muito pouco”.
Sobre as contas do título: “Nós imaginamos e principalmente, além de imaginar, trabalhamos diariamente para conseguir ganhar o próximo jogo. Não vivemos num futuro a médio-prazo, vivemos no momento e isso condiciona o próximo jogo. Depois haverá um jogo contra o Leixões para a Taça de Portugal, por exemplo. Não olhamos para daqui a três ou quatro meses. Ora deixem-me fazer as contas… Depois deste jogo ainda há 51 pontos em disputa. Há muito ponto para conquistar, há muito jogo ainda para disputar. Nós não ficamos muito excitados, é algo normal. Não se trata de vaidade da nossa parte. O FC Porto está habituado a estar no primeiro lugar das provas internas. Se o rival [Sporting] perder fica a 11 pontos, não será por isso que vão sentir mais pressão, ou que vão jogar melhor ou pior, mas esses são os números. Da nossa parte é importante aumentar a vantagem para um rival direto. Ontem [quinta-feira] o Braga perdeu dois pontos em Portimão, ou ganhou um, depende da perspetiva. Agora temos que estar preocupados com o nosso jogo. O nosso foco está naquilo que é o nosso trabalho. No fim, façam-se as contas que se têm de fazer. Eu estive atento à antevisão do Portimonense-Braga e ouvi o que o Abel disse, parece que já há alguém a querer designar o campeão. Mas da minha parte não ouviu isso, de certeza”.
Fonte: Ojogo.pt